O Moreirense recebe este sábado o Famalicão, numa partida da 6ª jornada da Liga, com ambas as equipas a procurarem a retoma após deslizes recentes. O Moreirense vem de uma derrota frente ao Casa Pia, algo que não agradou ao treinador César Peixoto, que espera ver a sua equipa voltar ao seu «registo», de «equipa competitiva, com fome de vencer, forte nos duelos, agressiva, com capacidade e personalidade de ter bola».
Apesar do deslize, Peixoto elogiou o bom arranque de época do Moreirense, destacando que a sua equipa «tem sido forte em casa, mesmo com o Benfica e Arouca». O treinador espera que a sua equipa volte a esse registo diante do Famalicão, que considera «uma equipa com muito valor individual e coletivo, está muito forte, muito bem orientada».
Famalicão também quer retomar caminho positivo
Do lado do Famalicão, Armando Evangelista também não ficou satisfeito com os últimos resultados, a derrota frente ao Vitória de Guimarães e o empate com o Gil Vicente, após um início de época muito positivo. «Estando na posição da tabela classificativa em que estamos e ter a pressão do nosso lado por termos feito 10 pontos em 5 jogos é ótimo. E é com essa pressão que eu quero que a equipa cresça e é com essa pressão que eles vão tornar-se jogadores à Famalicão», afirmou o técnico.
Evangelista reconhece que o Moreirense é um «adversário competente» e que «tem sido uma equipa muito competente em casa», algo que o Famalicão quer contrariar. «Nós queremos contrariar estes dois fatores que acabei de enumerar e para o fazermos teremos de continuar a ser exigentes, teremos de continuar a querer ganhar todos os jogos e teremos de continuar a evoluir», frisou.
Famalicão quer inverter registo histórico em Moreira de Cónegos
O confronto entre Moreirense e Famalicão é um verdadeiro dérbi minhoto, com os famalicenses a nunca terem vencido em Moreira de Cónegos no principal escalão. Evangelista espera que a sua equipa possa inverter esse registo histórico.
«Sabemos qual é o nosso projeto, o nosso caminho e aquilo que o Famalicão pretende. A nós compete-nos fazer crescer estes jovens, em termos de maturidade, de resultados e da sua evolução futebolística. É um trabalho que a mim me deixa confortável e motivado. Ganhar e ver a equipa crescer deixa-me satisfeito e motivado, é algo com o qual eu me identifico», concluiu o técnico do Famalicão.