O treinador do Vitória de Guimarães, Luís Pinto, começou por transmitir os seus sentimentos sobre a recente fatalidade que afetou o FC Porto, afirmando: ““Mais importante do que qualquer jogo, a vida humana está acima de tudo e um abraço nesse sentido.””
Este comentário vem na sequência da morte do antigo defesa-central e capitão dos dragões, Jorge Costa, que teve um impacto significativo em toda a comunidade do futebol português e no próprio clube.
À medida que se aproximava do seu primeiro jogo na I Liga, marcado para a próxima segunda-feira às 20h45 no Estádio do Dragão, Luís Pinto não escondia a sua empolgação. O jovem treinador expressou que: ““obviamente que o sentimento é de entusiasmo e de orgulho também. Mas, no meio daquilo que é a nossa profissão, acaba por ser o ponto menos importante. O mais importante é o facto de iniciarmos a época, de começar o campeonato, e queremos começar da melhor forma.””
Com esta visão clara, Pinto reforçou que o foco deve estar em como o Vitória poderá competir.
Reflexões sobre o FC Porto
Refletindo sobre o FC Porto, que também se apresenta renovado para esta nova temporada, Luís Pinto destacou: ““Uma equipa que gosta de colocar os jogos numa toada de intensidade alta, que gosta de ter bem presente alguns valores que em Portugal estamos habituados a ver no FC Porto. Uma equipa com qualidade.””
No entanto, o treinador não se permitiu esquecer a identidade que deseja ver no Vitória, afirmando que ““aquilo que há de mais importante é aquilo que Vitória tem de fazer e aquilo que o Vitória quer ver presente dentro de campo. É nisso que temos de estar focados.””
Desafios da janela de transferências
A pressão do mercado de transferências também foi abordada por Luís Pinto. Ele reconheceu as dificuldades que surgem quando a janela de transferências está aberta, dizendo: ““É óbvio que, enquanto treinador, gostaria muito que todos os jogadores que temos à disposição, possa contar com eles até ao final. Mas também sei que o mercado estando aberto, não vale a pena estar muito preocupado com isso.””
Pinto insistiu que o mais importante é a capacidade da equipa de manter a concentração e focar no presente: ““Temos de focar muito naquilo que temos de fazer no presente. Os jogadores que temos no presente são os que interessam e é dessa forma que tenho de gerir este início do campeonato.””
Identidade da equipa
Além disso, o treinador também fez questão de mencionar alguns dos jogadores que formarão a espinha dorsal da sua equipa. Ele afirmou: ““Tenho noção da qualidade que temos dentro de portas, mas tenho noção que o mercado está em aberto.””
Este reconhecimento da qualidade dentro do seu plantel é acompanhado por uma responsabilidade clara: ““Aconteça o que acontecer neste mercado, vamos estar sempre prontos para dar uma resposta e preparados para encontrar soluções dentro daquilo que temos.””
Expectativas para Alioune Ndoye
Um dos reforços que gerou expectativas foi Alioune Ndoye, e Pinto confirmou que ele está pronto para contribuir: ““Tem evoluído bastante bem e tem conseguido uma integração muito natural dentro do plantel.””
Essa integração é encorajada por um ambiente onde as dinâmicas de trabalho são compartilhadas de forma eficaz, dando a Ndoye a confiança necessária para se impor na equipa.
O desejo de Luís Pinto
O desejo de Luís Pinto é claro: uma identidade forte e ambiciosa que possa permitir ao Vitória competir a um alto nível. Ele resumiu a sua visão: ““Queremos disputar todos os lances para ganhar e todos os jogos para vencer. O respeito tem de estar presente para com o nosso adversário, mas muito presente para com o clube que representamos.””
Com esta mentalidade, o Vitória de Guimarães está pronto para encarar o desafio do FC Porto no seu estúdio, tendo como objetivo não apenas competir, mas conquistar.