Vitória de Guimarães enfrenta dilema com Luís Pinto sem licença

  1. Luís Pinto sem licença UEFA Pro
  2. Pedido à Liga Portugal para Assembleia
  3. Alteração ao artigo 82.º em discussão
  4. Impacto na carreira de técnicos em formação

O Vitória de Guimarães enfrenta uma situação crítica em relação ao seu técnico Luís Pinto, que ainda não possui a licença necessária para atuar como treinador principal na Liga. De acordo com informações reveladas, Luís Pinto obtém atualmente o nível III e só deve concluir o nível IV (UEFA Pro) em 2026. A falta desta habilitação não só limita a sua atuação na linha de frente, como também expõe o clube a potenciais multas.

Para tentar contornar essa situação, a SAD do Vitória submeteu um pedido à Liga Portugal para a realização de uma Assembleia Geral, onde espera discutir uma alteração ao artigo 82.º do Regime Disciplinar, que regula as competências dos treinadores na competição. A proposta visa revogar certas alíneas que restringem a inscrição de treinadores principais apenas àqueles que possuem a formação adequada e que estejam a comandar a mesma equipa que promovem.

Alternativas para a Situação de Luís Pinto

Deste modo, a ideia do Vitória é ampliar as exceções para permitir que um técnico que promovou a sua equipa a um novo escalão possa também orientá-la na época seguinte, independentemente do clube. Quer isto dizer que Luís Pinto, apesar de ter promovido o Tondela à I Liga, ficou impedido de se inscrever como treinador principal do Vitória quando deixou o clube.

A alteração proposta na reunião poderia estabelecer uma nova jurisprudência que beneficiaria não só o Vitória, mas também outras equipas em situações similares, como o Moreirense e o seu treinador Vasco Botelho da Costa. Botelho é outro técnico em formação para o nível IV e enfrenta dificuldades semelhantes após ter promovido o Alverca.

Potenciais Consequências da Assembleia Geral

Se a reunião for bem-sucedida e a proposta for aprovada, Luís Pinto poderá ser reconhecido como treinador principal e exercer plenamente as suas funções no banco, podendo dar instruções e interagir ativamente durante os jogos. Caso contrário, até a conclusão do seu curso em abril, a sua atuação será severamente limitada e ele poderá ter que depender de um adjunto que possua a licença necessária, como João Costeado.

Esta dificuldade não é nova para o Vitória. O clube já passou por situações semelhantes no passado, quando o treinador Moreno teve que enfrentar restrições semelhantes, apesar de ter sido premiado como melhor treinador do mês. Na altura, ele também se viu impedido de atuar na linha de frente devido à falta de um adjunto com a devida qualificação, algo que gerou descontentamento e críticas ao regulamento da Liga e da Associação Nacional de Treinadores de Futebol (ANTF).

A Luta por Igualdade de Condições

À medida que a Assembleia Geral se aproxima, o Vitória continua em busca de soluções que permitam flexibilizar as regras atuais e garantir que os seus técnicos possam ter igualdade de condições com os seus pares, evitando assim penalizações e colocando as suas equipas em desvantagem competitiva. A situação de Luís Pinto é um reflexo das complexidades que envolvem a formação e a regulamentação dos treinadores no futebol português.

Com a pressão a aumentar e a necessidade de mudanças urgentes, resta saber se a Liga Portugal estará disposta a considerar a proposta do Vitória e a alterar um regulamento que muitos consideram ultrapassado. O futuro do clube e de seus treinadores pode depender da decisão que será tomada na Assembleia Geral.

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