A Sociedade Anónima Desportiva (SAD) do Vitória de Guimarães conseguiu um desempenho financeiro positivo no primeiro semestre da temporada 2024/25, fechando o período com um resultado operacional de 7,85 milhões de euros e um saldo líquido de 2,8 milhões de euros.
De acordo com a informação divulgada pela própria SAD, este bom resultado deveu-se, por um lado, à «boa campanha da equipa na Liga Conferência, na qual se apurou diretamente para os oitavos de final», e, por outro, à «realização de mais-valias no mercado de transferências».
Receitas impulsionadas por vendas de jogadores
De facto, o Vitória de Guimarães conseguiu embolsar valores significativos com a venda de alguns jogadores durante este período. O destaque vai para as transferências de Jota Silva para o Nottingham Forest, por um mínimo de 7 milhões de euros, de Ricardo Mangas para o Spartak Moscovo, por 2 milhões de euros, e de Matheus Índio para o Qingdao West Coast, por 300 mil euros.
No total, os rendimentos da SAD vimaranense no primeiro semestre da temporada 2024/25 cresceram 60% face ao período homólogo anterior, atingindo os 24,5 milhões de euros. Já os gastos registaram um aumento de 9%, impulsionados sobretudo pela campanha europeia.
Passivo continua a aumentar
Apesar destes resultados positivos, o capital próprio da SAD do Vitória de Guimarães mantém-se negativo, evoluindo de -31,2 milhões de euros para -28,4 milhões de euros. Isto acontece porque, embora o ativo da SAD tenha crescido de 35,8 para 43,3 milhões de euros, o passivo também aumentou, de 67 para 71,7 milhões de euros.
De notar que estes dados financeiros ainda não contemplam os valores referentes ao último mercado de transferências de inverno.