Luís Cirilo apresenta programa para presidência do Vitória de Guimarães

  1. Eleições para a presidência do Vitória de Guimarães marcadas para 1 de março
  2. Luís Cirilo, candidato pela Lista A, apresentou programa de candidatura
  3. Parte financeira do programa ainda não está concluída devido a falta de informações da atual direção
  4. Cirilo criticou "pressa inusitada" na marcação das eleições

As eleições para a presidência do Vitória de Guimarães estão marcadas para o próximo dia 1 de março. Nesta terça-feira, Luís Cirilo, candidato pela Lista A, apresentou o programa da sua candidatura, mas admitiu que a parte financeira do mesmo ainda não está concluída devido à falta de acesso a informações solicitadas à atual direção do clube.

Críticas à liderança atual

começou por criticar a "pressa inusitada" com que as eleições foram marcadas, afirmando que tal demonstra que a atual liderança "achava que não ia ter quem a enfrentasse". No entanto, o candidato garantiu que a Lista A está preparada para apresentar "um conjunto de ideias e visão para o Vitória capaz de contribuir para fazer do Vitória maior".

Quanto à situação atual do clube, foi contundente nas críticas. O candidato afirmou não gostar "da situação financeira do Vitória" e criticou a "instabilidade" vivida no futebol do clube, com "nove treinadores em três anos" e a "debandada" de jogadores em janeiro, o que "resultou na queda da qualidade" da equipa.

Falta de informações financeiras

revelou que, quando formalizaram a candidatura a 30 de janeiro, entregaram de imediato ao presidente da Assembleia Geral uma lista de informações que pretendiam ter acesso, nomeadamente sobre o relatório e contas do clube. No entanto, passados 19 dias, a Lista A ainda não recebeu essas informações. O candidato lembrou que, há três anos, o atual presidente, António Miguel Cardoso, se tinha comprometido a fazer uma auditoria às contas para que as listas candidatas pudessem analisá-las, mas tal nunca aconteceu.

Por fim, deixou um recado à Lista B, pedindo que "deixe de ter comportamentos adolescentes" e que os seus elementos "apareçam aos debates" para não "fugirem dos sócios".