A equipa do Vitória de Guimarães, orientada pelo treinador Rui Borges, segue no quinto lugar do campeonato, com 14 pontos, e vem de vitórias sobre o Paços de Ferreira (3-1), na Taça de Portugal, e sobre o Djurgarden (2-1), na Liga Conferência. No entanto, a formação minhota não venceu qualquer um dos últimos três jogos na I Liga.
Neste domingo, os vimaronenses visitam o Estrela da Amadora, na Reboleira, em encontro da 9ª jornada do campeonato, com o objetivo de «voltar às vitórias» na prova, como assumiu o treinador Rui Borges.
Desgaste da viagem a Estocolmo
Após o triunfo por 2-1 no terreno do Djurgarden, pela Liga Conferência, os minhotos viajaram diretamente para Lisboa e o técnico admitiu, em conferência de imprensa, que «o cansaço existe», salientando que «a motivação também tem de existir» e que «agora, é mudar o chip» uma vez que «não adianta nada» lamentar.
«É ter a noção de que no último jogo, em casa, empatámos aos 90+7 ou 90+8 minutos, estamos feridos nesse sentido, queremos voltar às vitórias no campeonato. É o que desejamos todos. Temos de nos adaptar a todas as circunstâncias», afirmou o treinador do Vitória de Guimarães.
Ambição e adaptação ao calendário
Rui Borges recordou que o calendário sobrecarregado é fruto de estarem «inseridos em todas as competições», reconhecendo que isso «faz parte» e que o grupo tem de «saber conviver com isso e adaptar-se».
«Já sabíamos que podíamos passar por isso, mas é o que nós queremos, é o que os jogadores querem, estarmos inseridos em todas as competições. Estamos cientes do que isso implica e, neste caso, o descanso, mas eles [os jogadores] estão com uma ambição enorme e acredito que estamos prontos», revelou o técnico vimaranense.
Adversário em situação delicada
Pela frente, os minhotos têm um Estrela da Amadora em situação delicada na classificação, no 16.º lugar, mas Rui Borges lembrou que jogar na Reboleira «é sempre um jogo difícil, pelo campo que é» e pelo «contexto» que os 'tricolores' colocam.
«É um jogo difícil, independentemente da classificação do Estrela da Amadora. Muito competitivo, muito intenso, e nós temos de entrar nesse espírito: dar a vida em cada lance, como se fosse o último, aliar isso à nossa qualidade individual e coletiva para no fim percebermos que esse rigor de dar tudo em cada lance nos vai levar a vencer», apontou.