Gil Vicente procura reação em casa do Moreirense

  1. Concedemos dois golos em cada um dos últimos jogos
  2. Nesta altura tenho que trabalhar com o que tenho, não dá para trazer ninguém
  3. Sinceramente, vejo uma equipa com muita qualidade individual, não creio que seja o melhor adversário para dar a volta aos maus momentos

O Gil Vicente defronta esta sexta-feira o Moreirense, pelas 20h15, no encontro de abertura da 11.ª jornada da Liga Betclic. Os gilistas vêm de duas derrotas consecutivas no campeonato, um registo que o treinador Bruno Pinheiro entende ser "impossível de camuflar".

Apesar das dificuldades, o técnico dos galos, de 48 anos, acredita que a sua equipa tem "vontade de reagir" e sente-se confiante de que podem dar a volta à situação.

Foco na defesa e no equilíbrio


Concedemos dois golos em cada um dos últimos jogos e, quando assim é, torna-se difícil de vencer. Nessas duas derrotas ofensivamente conseguimos produzir oportunidades de golo, faturamos sempre. Temos falhado no capítulo da defesa, o que dificulta imenso, apontou Bruno Pinheiro.


O treinador do Gil Vicente acredita que a prioridade da equipa terá de ser «não sofrer», pois «conceder dois golos torna tudo muito complicado». No entanto, ressalva que não podem «deixar de trabalhar o aspeto ofensivo porque os golos depois deixam de aparecer, ou então as oportunidades mais evidentes desaparecem».

Limitações no plantel


Questionado sobre a quebra de rendimento da sua equipa, Bruno Pinheiro explicou que, neste momento, tem de «trabalhar com o que tem», não podendo reforçar o plantel: Nesta altura tenho que trabalhar com o que tenho, não dá para trazer ninguém. O nosso foco está em trabalhar, já fizemos bons jogos e essa capacidade existe. Com estes jogadores, porque as lesões ocorreram numa fase muito inicial. O Yaya [Sithole] foi na seleção, por exemplo. São estes jogadores que vão dar a volta à situação.

Desafio ante o Moreirense


Sobre o próximo adversário, o Moreirense, Bruno Pinheiro reconhece que se trata de uma equipa com «muita qualidade individual»: São derrotas em jogos de dificuldade elevada. Sinceramente, vejo uma equipa com muita qualidade individual, não creio que seja o melhor adversário para dar a volta aos maus momentos, estão bem trabalhados e juntaram qualidade coletiva. Têm feito jogos muito interessante e são um oponente muito competente.


Apesar das dificuldades, o treinador do Gil Vicente acredita que a equipa tem demonstrado qualidade, mas que os resultados não têm correspondido às exibições.

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