Fujimoto brilha e Gil Vicente vence Aves na estreia em casa

  1. Fujimoto marcou 3 golos, incluindo um de grande penalidade
  2. Mory Gbane controlou a intensidade do Aves SAD
  3. Estreia vitoriosa do Gil Vicente em casa na Liga
  4. Expulsão de Samuel Granada complicou situação do Aves

Estreia vitoriosa em casa


No regresso do futebol da I Liga a Barcelos, o Gil Vicente somou o primeiro triunfo da temporada. Num final de tarde de agosto ameno - a destoar com o calor sentido durante o dia -, muita gente afluiu em peso ao anfiteatro dos galos para ver a exibição de gala de Fujimoto e a consequente vitória dos barcelenses com direito a reviravolta, diante do Aves (4-2).

Arranque tímido dos gilistas


Após a derrota no Estádio do Dragão e face à estreia de Bruno Pinheiro no banco, a expetativa de ver mudanças saiu gorada pelo novo homem forte dos gilistas. Praticamente com o mesmo onze da primeira ronda, apenas a inclusão de Kazu no lugar do castigo Sandro Cruz alterou o figurino. Na formação avense, Vítor Campelos - de volta a uma casa que bem conhece - jogou pelo seguro e também apostou na repetição do onze que empatou contra o Nacional.

A viver uma fase de adaptação à nova realidade técnica e com alguns reforços à procura da melhor envolvência aos companheiros, o Gil Vicente viveu uma meia hora inicial apática e de dificuldades impostas pelos visitantes. Mais pressionante e capaz de ganhar o meio-campo, a formação recém-promovida acumulou ocasiões de sobra para se adiantar no marcador.

Aves em vantagem, mas Gil reage


Samuel Granada e Gabriel Mercado - na mesma jogada, logo a abrir - causaram o primeiro sobressalto, deixando no ar o caos à espreita para Andrew. De seguida, o remate atrevido de Félix Correia parecia equilibrar os acontecimentos, mas tal não se verificou, pelo menos no imediato. Capaz de esboçar perigo através de (escassos) contragolpes, o Gil não melhorou e, à passagem da meia hora, encaixou o 0-1. Mercado cruzou de pé calibrado à direita e Kiki Afonso - que bem se foi projetando no ataque - mostrou ao mais perspicaz dos pontas de lanças como se faz.

Antes disso, já Lucas Piázon tinha obrigado Andrew a uma defesa apertada no culminar de várias aproximações perigosas e sintomáticas do filme de jogo. Um sinal claro que o Gil teria que mudar de postura.

A desvantagem fez soar os alarmes em definitivo, os galos seguiram, como nunca até aqui, destemidos para o último terço e o resultado mexeu logo a seguir. Recuperação em zona alta a sobrar para a melhor definição de Tidjany Touré que, ao ver a desmarcação de Aguirre, serviu o espanhol para a estreia absoluta a marcar.

Embalados pelo entusiasmo vindo das bancadas, os minhotos mantiveram a toada e consumaram a reviravolta: pelo buraco da agulha, Fujimoto encontrou espaço para enganar Simão Bertelli e anular a excelente meia hora protagonizada pelos forasteiros. Contudo, a escassos instantes do intervalo, o Aves deixou tudo na estava zero. Oportuno ao segundo poste, Nenê restabeleceu a igualdade e colocou um ponto final a um último quarto de hora de loucos.

Fujimoto brilha na segunda parte


No reatar, a formação gilista entrou melhor, sendo capaz de reter o Aves quase exclusivamente no seu meio-campo defensivo. Ainda assim, as ocasiões não abundaram ao ritmo do primeiro tempo, com a expulsão de Samuel Granada a adensar ainda mais os problemas dos visitantes.

Maxime Domínguez ficou perto de um golo de levantar o estádio, Aguirre ficou perto do bis, mas a alternância entre o jogo interior e a largura no ataque gilista não resultou até que uma incursão em plena área avense resultou na grande penalidade cometida por mão na bola de Jorge Teixeira.

Na conversão e perante um estádio inteiro em suspense, Fujimoto mostrou sangue frio e recolocou a sua equipa na dianteira. Descompensada para os últimos minutos, a equipa do Aves ainda viria a sofrer o quarto golo, novamente, apontado pelo criativo nipónico após grande passe de Kazu.

Destaque para Fujimoto e Mory Gbane


Com esta vitória por 4-2 na receção ao Aves SAD, o Gil Vicente não só conquistou os primeiros três pontos na Liga, mas também entregou um espetáculo memorável aos seus adeptos, com Fujimoto a brilhar no papel de ator principal. O médio japonês foi a «figura do encontro ao marcar três dos quatro golos do Gil Vicente, incluindo um de grande penalidade, e ainda esteve no centro do lance que resultou na expulsão de Samuel Granada. «Com a sua exibição de classe, o número 10 reafirmou a sua importância vital para a equipa. Sem ele, o coração do Gil Vicente parece perder o ritmo», destacou a crónica.

Mory Gbane também foi crucial ao controlar a intensidade do Aves SAD, limitando as suas investidas. As substituições de Yaya e Josué mostraram-se acertadas, trazendo a energia necessária e ajustando a dinâmica da equipa, conforme a estratégia de Bruno Pinheiro, e ajudaram a garantir a vitória na última meia hora de jogo.

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  1. «os verdadeiros portistas vão apoiar» a sua equipa de forma semelhante ao «ambiente muito favorável» observado nos jogos do Benfica
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  3. O FC Porto tem um calendário mais favorável a partir de agora, com os jogos contra os rivais Sporting, Benfica e Vitória de Guimarães a serem disputados na segunda volta

Grzegorz Mielcarski relembra a sua passagem pelo FC Porto: «O Porto é sangue, suor e lágrimas»

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  3. Em 2016, Portugal eliminou a Polónia nos penáltis na Eurocopa
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  3. Média de defesas de Diogo Costa por jogo em 2024/25 é superior a 2, a mais alta das últimas 4 temporadas
  4. Diogo Costa já conseguiu 7 jogos a zeros esta época, próximo do seu recorde pessoal de 16 na prova

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  4. Trincão iguala Gyokeres na luta pelo prémio de regularidade de A Bola
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  4. Numa noite em Varsóvia, Mourinho e Mielcarski entraram num clube com um segurança armado, mas decidiram sair com medo de voltar com um olho negro