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Impressionante, a corrida aos bilhetes de época; fundamental, aprender com os erros cometidos; e a conclusão é que a aposta no equilíbrio e no coletivo é sempre a que recompensa mais...
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apesar das desilusões da temporada passada, apesar da míngua de títulos, a que a Supertaça não matou a sede, apesar da desconfiança generalizada relativamente a Roger Schmidt, o benfiquista puro e duro, do Terceiro Anel, que não pertence a qualquer bolha elitista que funciona em circuito fechado, continua a acreditar no clube, no lema, na força da tradição, e mais uma vez diz presente, abstraindo-se das questões políticas, apostando no que paga (e não é já assim tão pouco): 90 minutos caseiros, nacionais e internacionais, de uma experiência imersiva, de partilha de um ideal, uma cor e de uma comunhão centenárias
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esse é o Benfica que não tem preço
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Quando Gonçalo Ramos saiu para o PSG, o Benfica perdeu o primeiro defensor, e hipotecou a possibilidade de executar a pressão alta que lhe permitia roubar a bola ao adversário e atacar a seguir em superioridade numérica
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A partida de Grimaldo, que fazia as despesas do ataque no flanco esquerdo e se ocupava da maior parte das bolas paradas, foi um tiro no pé que o Benfica deu e nunca foi capaz de emendar
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A chegada de Di María desequilibrou o resto. De uma penada, o Benfica deixou de atacar pela esquerda com a saída de Grimaldo, e deixou de defender pela direita com a inclusão do argentino