A primeira reação de um líder acossado por circunstâncias que lhe fugiram do controlo e extravasaram para o espaço público é sempre desvalorizar o sucedido. No entanto, é importante analisar os antecedentes e consequências dessas situações. O Sporting passou por um período conturbado, mas foi através da participação ativa dos sócios que o clube conseguiu mudar para melhor. Agora, é a vez dos sócios do FC Porto decidirem o rumo do clube.
Neste momento, há uma milícia que procura intimidar não só André Villas-Boas, principal rosto da mudança no clube, mas também qualquer pessoa que queira exprimir livremente a sua opinião. É fundamental que os sócios não se deixem influenciar e que participem ativamente na vida do clube, através do voto. O desafio é claro: participar, votar, seja em quem for, e ser ativo na construção do destino coletivo do FC Porto.
No âmbito do futebol português, o Benfica também enfrenta problemas. Os adeptos encarnados foram impedidos de comparecer aos jogos em San Siro e em Salzburgo devido ao comportamento inadequado de alguns hooligans. Esta situação afeta a imagem internacional do clube, custa dinheiro e coloca em risco terceiros inocentes. É importante que Frederico Varandas, presidente do Sporting, sirva de exemplo de coragem para resolver este problema.
Em conclusão, o destino do FC Porto está nas mãos dos seus sócios. A participação ativa e o voto são fundamentais para definir o rumo do clube. Da mesma forma, o Benfica precisa de resolver os problemas com os seus adeptos e garantir uma imagem internacional positiva. O futuro do futebol português está nas mãos dos clubes e dos seus adeptos.