FC Porto e Câmara Municipal assinam protocolo para novo pavilhão

  1. Novo pavilhão multidesportivo
  2. Assinatura do protocolo
  3. 70 anos de direito de superfície
  4. Arrendamento simbólico de 50 euros

A assinatura do protocolo para a construção de um novo pavilhão multidesportivo pelo FC Porto e pela Câmara Municipal do Porto representa um momento significativo na evolução das modalidades desportivas na cidade. “Este é um passo significativo para o FC Porto, não só na continuação do seu impacto social e desportivo sobre a cidade, mas também na continuidade do seu crescimento eclético”, afirmou André Villas-Boas, presidente do FC Porto, sublinhando a importância da nova infraestrutura, que será destinada aos escalões de formação e ao desporto adaptado.

Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto, também destacou a relevância deste acordo, afirmando que “considero que este ato era um ato de justiça também relativamente ao FC Porto, porque durante anos, ao contrário de outras cidades que reconheciam no seu clube principal um ativo, a cidade do Porto andou de costas voltadas para o FC Porto”. Este reconhecimento é um sinal de que a relação entre a autarquia e o clube tem melhorado ao longo dos anos.

Reconhecimento e Oportunidade

Rui Moreira desenvolveu a ideia de que “se não fosse o FC Porto, teríamos de fazer esse investimento nós próprios”, sublinhando que a cedência do terreno ao clube é uma oportunidade que beneficia ambas as partes. O novo pavilhão, que ficará situado na antiga Escola Ramalho Ortigão, não só liberará espaço para o clube, como também promoverá mais práticas desportivas na cidade. “Em consequência disso, o facto de o FC Porto se deslocar para este pavilhão libertará outros tantos pavilhões, não só no município, mas em outros municípios paralelos,” ressaltou Villas-Boas.

A formalização do protocolo concede ao FC Porto o direito de superfície do terreno por 70 anos, com um arrendamento simbólico de 50 euros mensais nos primeiros quatro anos, e um valor que ascenderá a 10,9 mil euros anuais. É uma proposta que, segundo as palavras de Villas-Boas, permite que as modalidades do clube deixem “de andar com a casa às costas, que era um dos grandes problemas dessas equipas”.

Agradecimento e Futuro

André Villas-Boas expressou a sua gratidão pelo apoio da Câmara Municipal, particularmente a Rui Moreira, ao afirmar que “este grande passo não seria possível sem a preciosa ajuda da Câmara Municipal do Porto, no último ato de um grande portista a quem o FC Porto agradece de coração”. Esta colaboração reflete uma nova era de entendimento entre o clube e a autarquia, essencial para o desenvolvimento desportivo da cidade.

Além disso, Rui Moreira também olhou para o futuro, referindo que “nós temos essa dívida de gratidão para com um clube que interpreta aquilo que é o sentimento da cidade”. A volta do FC Porto à normalidade e à representação das suas modalidades ficará eternamente ligada ao novo pavilhão, que simboliza o avanço desportivo e o bem-estar na cidade.

Impacto nas Modalidades

A importância do novo espaço é reforçada pelo impacto no desporto feminino e no desporto adaptado, um passo que foi visto por ambos os presidentes como essencial para o futuro do desporto no Porto. Este pavilhão promoverá um ambiente coeso onde todos possam competir e se destacar. Com este novo espaço, os escalões de formação do FC Porto estarão finalmente unificados, contribuindo assim para o crescimento e a formação desportiva na região.

Esta iniciativa não apenas beneficiará o clube, mas também toda a comunidade, reforçando a posição do FC Porto como um pilar do desporto na cidade e contribuindo para o desenvolvimento de talentos nas várias modalidades desportivas.