José Fernando Rio defende Rodrigo Mora como titular no FC Porto

  1. Rodrigo Mora ficou no banco
  2. José Fernando Rio afirma que Mora deve ser titular
  3. Mora marcou 11 golos na última temporada
  4. Francesco Farioli é o novo treinador

A ausência de Rodrigo Mora dos escolhidos de Francesco Farioli na vitória do FC Porto frente ao Vitória SC na passada segunda-feira não passou despercebida no universo portista nem no do futebol português. Era dado como um dos pilares do projeto à chegada do treinador italiano, mas na estreia do campeonato acabou por não ter qualquer minuto em campo, ficando no banco de suplentes.

Em declarações exclusivas ao Desporto ao Minuto, José Fernando Rio, um antigo candidato à presidência do clube, não hesitou em afirmar que “o camisola 86 do FC Porto vai ter de ser titular no futuro próximo, pese embora não saiba quem possa sair para dar lugar ao prodígio do Olival.” Essa preocupação com a presença de Mora na equipa titular sublinha a pressão que o talento jovem exerce na dinâmica da equipa portista.

O Talento de Rodrigo Mora

O ex-candidato enfatizou que “o talento de Mora não pode ser desaproveitado”, ressaltando as expectativas criadas em torno do jogador. A temporada 2024/25 de Rodrigo Mora não pode ser esquecida, mas, como Rio observou, com um novo treinador a chegar ao FC Porto, “é normal que haja uma fase de adaptação de todos no clube, incluindo dos jogadores.”

Os números de Mora na temporada passada falam por si. “Os 11 golos marcados e as quatro assistências em 35 jogos pela equipa principal dos azuis e brancos deram destaque ao prodígio formado no Olival, que agora terá de conquistar o seu espaço com Farioli”, sublinhou José Fernando Rio. Esta transição para uma nova era pode ser desafiante, mas Rio sente que Mora tem o que é necessário: “o Rodrigo Mora vai acabar por conquistar o seu lugar, porque o talento tem sempre de ter lugar.”

Dedicação e Compromisso

Ele continuou a explorar as características que fazem de Mora um jogador essencial: “o caso do Mora não é apenas o talento, é também o facto de ser um jogador que dá tudo em campo, que procura obedecer ao que o treinador lhe pede, pelo que é um jogador comprometido.” Essa dedicação é um fator distintivo que poderá levar Mora a ganhar a confiança do novo treinador.

Apesar de reconhecer a atual qualidade do plantel, Rio não pôde deixar de destacar a magnitude do talento de Mora: “não joga só para o ataque, também tem o seu papel defensivo, apesar de haver lugar para melhorar, mas julgo que um talento como o de Rodrigo Mora não se pode desaproveitar e, mais tarde ou mais cedo, vai-se impor na equipa do FC Porto.”

Futuro Incerto

Neste contexto de procura do 11 ideal, Rio optou por não especular sobre quem poderia ser o preterido de Farioli para que o jogador de 18 anos pudesse chegar ao onze inicial dos dragões. “Eu não acreditava que o Rodrigo Mora esteja fora dos planos. O problema é que, neste momento, eu não retirava ninguém, portanto compreendo as opções do treinador. Não quero dizer que vai sair o Gabri Veiga, que vai sair o Pepê ou o Borja Sainz... O Froholdt acho que já não vai sair mais do onze. Não sei quem vai sair, nem que vai entrar. Sei que o Rodrigo Mora há de ter o seu lugar no FC Porto”, rematou.

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