Após uma semana marcada pela morte de Jorge Costa, diretor do futebol do FC Porto, Francesco Farioli admitiu que “foram dias muito difíceis para todos nós”
. No entanto, o técnico italiano garantiu que a equipa vai honrar a memória e o legado do antigo capitão dos dragões:
“É difícil de lidar com este tipo de emoções. O que está nas nossas mãos e o que podemos fazer é tentar honrar a memória de Jorge Costa e o seu legado, com a forma de ser. Para nós, especialmente quando estamos aqui, ter em mente que ele estava sempre sentado ali, e de alguma forma eu sinto que ele estará lá.”
Transferir o ADN
de Jorge Costa para o campo
Farioli reconheceu que ultrapassar uma notícia tão trágica não é algo imediato, mas garantiu que a equipa vai transferir para o campo o ADN
de Jorge Costa. “Não é algo que passa amanhã, no dia ou semana seguinte. É algo que vai ficar ali e tem de ficar ali. Temos de tentar transferir para o campo o ADN dele. Quando voltou para o FC Porto, como diretor, um dos sonhos que tinha era voltar a ver a mística do clube. Uma certa maneira de jogar e comportar. Agora cabe-nos fazer isso.”
Foco no próximo jogo contra o Vitória de Guimarães
Quanto ao jogo com o Vitória de Guimarães, Farioli elogiou o adversário, considerando-o “um oponente muito difícil”
que “tem estado muito bem nas últimas épocas”
. No entanto, o treinador italiano garantiu que o FC Porto vai “jogar com tudo o que temos”
e procurar “ditar o ritmo desde o primeiro minuto”
.
“É um clube que, historicamente, sempre foi um oponente muito difícil. É um clube que tem estado muito bem nas últimas épocas, sempre competindo para os cinco melhores lugares da liga. Mudou de treinador, tal como fizemos e tiveram uma boa pré-época, jogaram muitos, muitos jogos. Temos que estar prontos para o confronto, porque, é claro, eles vão jogar todas as cartas que têm. Mas, mais uma vez, temos de abordar jogo com uma determinada mentalidade, com uma certa abordagem e o desejo de ditar o ritmo desde o primeiro minuto. E jogar com tudo o que temos.”