Jorge Costa, uma figura icónica do futebol português, faleceu aos 53 anos, e as reações à sua morte foram rápidas e emocionantes. O Presidente da FIFA, Gianni Infantino, expressou o seu pesar nas redes sociais, afirmando que “o futebol perdeu hoje um verdadeiro capitão”. Ele lembrou Jorge Costa como “um marco inesquecível do FC Porto” e ressaltou a sua influência no futebol: “Ao longo da sua carreira, Jorge inspirou gerações com a sua liderança, determinação e paixão pelo jogo”. Infantino enviou as suas “mais sinceras condolências à sua família, aos seus amigos, ao FC Porto e a toda a comunidade do futebol em Portugal e no mundo”.

A potencial retirada do número 2, que Jorge Costa ostentou com orgulho, também foi debatida. António Tavares Ferreira, presidente da MAG do FC Porto, disse: “É evidente que o número dois tem um peso muito próprio, muito específico. Se o FC Porto deveria retirá-lo? Admito que sim, seria um ato bonito e muito interessante do FC Porto”. Essa proposta ressoa com o desejo da comunidade portista de honrar a memória de um dos seus maiores líderes.

Reações de antigos companheiros

O antigo defesa Nélson, que partilhou campo com Jorge, expressou a sua tristeza pela perda de um “líder”: “É com tristeza que recebemos uma notícia dessas, tão surpreendente. Nada o fazia prever. Jorge Costa era um líder do balneário, e foi depois um líder como treinador”. Nélson afirmou que as capacidades de liderança de Costa sempre foram evidentes, lembrando que “já quando jogava, e numa fase tão prematura como foi no Mundial em 1991, denotava capacidades de liderança e se impunha pela sua forma de ser e estar”.

André Castro, atual adjunto da equipa B do FC Porto, dedicou uma mensagem emocionada a Jorge: “Obrigado por tudo e mais alguma coisa! És o símbolo máximo do que é ser Porto”. Castro relembrou com carinho os momentos que partilhou com Jorge: “Foste o meu pai no futebol e também na vida. Estiveste lá no meu início, lá atrás em Olhão, como naquele dia que decidimos que o dia seguinte seria o meu último jogo”. A ligação que Castro sentia por Jorge Costa era palpável e reflete o impacto que o falecido teve na vida de muitos jogadores.

Momentos Marcantes

Stephen Eustáquio, médio e um dos capitães atuais do FC Porto, lembrou-se de um momento especial que teve com Jorge antes do trágico evento: “Mesmo antes do treino de hoje encontrei-te no corredor e começámos a sorrir um para o outro, falámos e demos um abraço sentido como sempre”. Essa lembrança, agora carregada de dor, exemplifica a conexão pessoal que Jorge Costa tinha com os jogadores do clube.

Luís Figo, ex-colega de seleção, também prestou tributo, afirmando: “Meu querido ‘Bicho’... era assim como eu carinhosamente te chamava... companheiro durante tantos anos, de tantas vivências”. Para Figo, Jorge foi um amigo e um líder: “O futebol perdeu um líder, um campeão, um exemplo e a minha vida perde um grande amigo”. A profunda perda sentida por Figo destaca a importância de Jorge Costa na vida de todos os que o conheceram.

Legado de Jorge Costa

O legado de Jorge Costa é inegável. Ele foi um capitão que levou o FC Porto a conquistas memoráveis, sendo um símbolo de resiliência e paixão pelo futebol. Com 383 jogos pelo clube e 50 internacionalizações pela seleção nacional, sua marca ficará eternamente gravada na história do desporto em Portugal.

Em sua memória, o futebol português une-se para prestar homenagens e celebrar a vida de Jorge Costa, um verdadeiro ícone do desporto.