Iker Casillas reivindica milhões após enfarte

  1. Iker Casillas pede 3,7 milhões de euros
  2. Enfarte ocorreu em maio de 2019
  3. FC Porto pagou cerca de 1 milhão em salários
  4. Caso judicial arrasta-se há mais de 3 anos

Iker Casillas, o icónico guarda-redes espanhol, está a reivindicar uma indemnização superior a 3,7 milhões de euros, alegando incapacidade para o trabalho devido a um enfarte agudo do miocárdio que sofreu durante um treino do FC Porto em maio de 2019. Este caso marca um longo duelo judicial entre Casillas, o clube azul e branco e a seguradora Fidelidade, que se arrasta há mais de três anos sem uma resolução à vista.

O enfarte, que se revelou um marco na carreira de Casillas e o levou a encerrar a sua trajetória futebolística meses depois, resultou num processo judicial apresentado por ele em 2021, em busca de compensação por danos. De acordo com informações do jornal Público, a seguradora concedeu inicialmente 1,5 milhões de euros, que corresponde ao teto máximo de compensação por acidentes de trabalho, enquanto o FC Porto pagou cerca de um milhão de euros em salários durante a recuperação do jogador.

A Responsabilidade do FC Porto

O FC Porto defende que cumpriu todas as suas obrigações contratuais, transferindo a responsabilidade para a seguradora Fidelidade. No entanto, a seguradora argumenta que não deve ser responsabilizada por danos adicionais, uma vez que considera que o enfarte não foi resultado do esforço físico exigido ao jogador durante o treino. Esta divergência de opiniões está a complicar ainda mais o processo judicial.

A seguradora Fidelidade sustentou que exames anteriores realizados por Casillas revelaram um nível elevado de colesterol, sugerindo que esta condição possa ter sido um fator determinante para o enfarte. Diante desta situação, a seguradora questiona a ligação entre o esforço físico no treino e o incidente de saúde, além de alegar que o guarda-redes já teria manifestado desconforto antes da sessão de treino.

Argumentos e Evidências

A defesa de Casillas, por outro lado, afirma ter evidências que ligam o esforço realizado durante o treino ao enfarte. O caso, no entanto, está a revelar-se complexo, com o FC Porto a solicitar mais esclarecimentos médicos, enfatizando a presença de problemas coronários que poderiam ter contribuído para o evento cardíaco. A batalha legal está a intensificar-se à medida que as partes tentam estabelecer a responsabilidade dos eventos que levaram ao enfarte de Casillas.

À medida que o processo avança, a expectativa é que novas audiências e discussões ocorram, com as partes envolvidas a continuarem a debater os argumentos em torno da responsabilidade pelos custos associados ao incidente de saúde. O desenrolar desta situação poderá ter um impacto significativo nas vidas de todos os envolvidos.

O Legado de Casillas

Casillas, agora com 44 anos, continua a lutar por justiça legal após ter sido forçado a encerrar a sua carreira no futebol profissional em 2020. Durante a sua passagem pelo FC Porto, o guarda-redes conquistou uma Liga portuguesa e uma Supertaça Cândido de Oliveira, deixando antes um legado inegável no Real Madrid, onde se tornou um dos melhores guarda-redes da história do futebol.

O tempo dirá se este célebre caso irá a julgamento ou se se conseguirá um acordo amigável que encerre este capítulo na vida do ex-jogador, que continua a ser uma figura venerada no mundo do futebol. A luta por justiça de Casillas é um testemunho da complexidade que muitas vezes envolve as relações entre jogadores, clubes e seguradoras.

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