A reunião do Conselho Superior do FC Porto, marcada para esta tarde no Estádio do Dragão, tem como tema prioritário a análise do Relatório e Contas da época 22/23. No entanto, devido aos graves incidentes ocorridos na AG Extraordinária da passada segunda-feira, a ordem dos assuntos em discussão foi alterada. Segundo fontes próximas deste órgão consultivo, a retirada da votação para os Novos Estatutos será analisada e, se aprovada, poderá colocar em causa a realização da assembleia geral agendada para o próximo dia 20 de novembro.
O Conselho Superior do FC Porto é presidido por José Lourenço Pinto, líder da Mesa da Assembleia Geral, e foi eleito em 2020 para um mandato de quatro anos. Entre os membros deste órgão estão também Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto, e Felisberto Ferreira Querido, na qualidade de secretário. O presidente da direção, Jorge Nuno Pinto da Costa, e os administradores da SAD também têm assento no Conselho Superior.
Caso os Novos Estatutos sejam eliminados, os atuais permanecerão em vigor, pelo menos até à eleição dos novos órgãos sociais do clube. Os prováveis candidatos a sufrágio são Pinto da Costa, Nuno Lobo e André Villas-Boas, que tem sido uma voz unificadora entre os discordantes da alteração estatutária.
Ainda não existe consenso dentro do Conselho Superior em relação à votação dos Novos Estatutos. Caso a assembleia geral se realize, serão revistos e melhorados todos os detalhes relacionados com a segurança e organização do evento, de acordo com fontes próximas.
Os incidentes ocorridos na AG Extraordinária da semana passada, que resultaram em agressões a associados do FC Porto, levaram o Ministério Público a abrir um inquérito para investigar o caso.