A petição pública que pedia a destituição de Fernando Madureira de sócio do FC Porto foi cancelada por questões de segurança. O autor da petição decidiu encerrá-la devido a preocupações com a sua própria segurança. A petição, que já tinha mais de 12 mil assinaturas, foi criada após os incidentes ocorridos durante a Assembleia-Geral do clube, que teve que ser suspensa devido à violência registada.
Destituir um sócio do FC Porto é da competência do Conselho Fiscal e Disciplinar do clube, conforme estipulado nos estatutos do clube. O Conselho pode impor uma série de penas, incluindo advertência, repreensão registada, suspensão e até mesmo a destituição. No entanto, apenas os sócios de categoria sénior podem solicitar a instauração de um processo disciplinar contra outros sócios.
A decisão de retirar ou adiar a proposta de revisão dos estatutos do clube também está a ser discutida. A Assembleia Geral extraordinária, que estava agendada para a próxima segunda-feira, pode ser cancelada se a revisão dos estatutos for retirada da ordem de trabalhos. Esta decisão será tomada na reunião do Conselho Superior do FC Porto, que decorrerá na quinta-feira.
A Assembleia-Geral do clube foi suspensa depois de confrontos entre os sócios. O presidente da Mesa da Assembleia-Geral, José Lourenço Pinto, decidiu suspender os trabalhos devido aos incidentes. A reunião pretendia deliberar sobre os novos estatutos do clube, que incluem mudanças como a adoção do voto eletrónico e por correspondência e a alteração do tempo mínimo de filiação sénior para concorrer à presidência do clube.
A destituição de Fernando Madureira de sócio do FC Porto continua a ser um assunto polémico entre os adeptos do clube. Alguns defendem que a sua ação no clube deve ser reavaliada, enquanto outros acreditam que ele é fundamental para a identidade e história do FC Porto.