Após a recente derrota do FC Porto contra o Estrela da Amadora, Martín Anselmi decidiu conceder um dia de folga ao plantel, permitindo que os jogadores reflitam sobre o que ocorreu nesta partida desafiante. “Martín Anselmi concedeu um dia de folga ao plantel do FC Porto. Os dragões voltam ao trabalho na segunda-feira”
, foi comunicado nos canais oficiais do clube.
A derrota por 2-0, marcada por uma exibição insatisfatória, resultou em protestos por parte dos adeptos na Reboleira, os quais se prolongaram durante o regresso da comitiva ao Estádio do Dragão. Kikas e Alan Ruiz, autor de um golo de grande penalidade, foram os responsáveis pelos dois golos que selaram a derrota. Este revés não só afastou matematicamente o FC Porto da luta pelo título, mas também complicou a possibilidade de subida ao terceiro lugar, uma vez que o Sporting de Braga empatou no dia anterior.
Descontentamento entre adeptos
As críticas não tardaram a surgir. Nuno Lobo, antigo candidato às eleições do FC Porto, utilizou as redes sociais para expressar o seu descontentamento: “Celebrar um ano do novo FC Porto. Na Liga, três derrotas, três empates e apenas seis vitórias. Em todas as competições, 13 derrotas. 27 de Abril de 2024 promessas atrás de promessas. 27 de Abril de 2025 humilhações atrás de humilhações. Estamos no Rumo Certo. Parabéns à direção, excelente trabalho.”
Estas palavras evidenciam a crescente insatisfação entre os adeptos e analistas, que começam a questionar a liderança de André Villas-Boas à frente do clube.
O treinador, confrontado por esta crise, reconhece a necessidade de uma análise profunda e afirmou que a próxima sessão de treino será crucial para preparar a equipa para o jogo contra o Moreirense, marcado para sexta-feira às 20h15. A prioridade passa por melhorar o desempenho e garantir um lugar nas competições europeias para a próxima temporada, com os adeptos à espera de uma reação efetiva da equipa.
Desafios e Expectativas
Importa verificar se Anselmi e a sua equipa técnica conseguirão implementar as correções necessárias, uma vez que a insatisfação da torcida e o tom crítico em torno da direção do clube não são indícios de um futuro promissor. Com as coisas a não correrem como desejado, o desafio agora é voltar a unir a equipa e a direção em torno de um objetivo comum.
A pressão sobre os jogadores e a staff técnico aumenta à medida que as expectativas da torcida se elevam. O foco deve estar na reconstrução da confiança e na melhoria do desempenho, para que possam novamente lutar pelos títulos e pela dignidade que o clube representa.