A Assembleia Geral do FC Porto, que tinha como objetivo discutir os novos estatutos do clube, foi marcada por confrontos entre os sócios presentes. A situação ficou tensa quando o presidente Pinto da Costa tomou a palavra e várias pessoas começaram a envolver-se em agressões.
Segundo relatos, os ânimos exaltaram-se devido à falta de organização do evento, que levou a uma grande afluência de sócios ao pavilhão. Filas enormes e a mudança de local da reunião foram alguns dos motivos que desencadearam a revolta dos sócios presentes.
Apesar dos esforços do presidente Pinto da Costa para acalmar a situação, os incidentes continuaram e a Assembleia Geral foi interrompida. Muitos sócios decidiram abandonar o Dragão Arena devido ao clima de violência e descontentamento.
O ex-treinador do clube, André Villas-Boas, lamentou a falta de organização do evento e pediu que a reunião fosse remarcada em um local e hora apropriados para que os sócios pudessem votar livremente.
A situação chegou a um ponto tão crítico que a Mesa da Assembleia Geral decidiu cancelar a reunião e reagendá-la para o dia 20 de novembro.
Nuno Lobo, um dos candidatos nas últimas eleições do FC Porto, anunciou que irá impugnar a Assembleia Geral devido à mudança de local e ao início da reunião com muitos sócios ainda do lado de fora do pavilhão.
Os confrontos entre os sócios presentes levaram à interrupção da Assembleia Geral e causaram a saída de muitos deles do Dragão Arena. A situação é preocupante e reflete a divisão existente no clube. Resta agora aguardar a nova data para a realização da reunião e esperar que tudo corra de forma pacífica e democrática.