Investigação da Operação Pretoriano avança no tribunal com depoimento-chave

  1. Operação complexa sobre elementos que protegiam uma determinada estrutura liderada por Pinto da Costa no FC Porto
  2. Intimidação e terror na Assembleia Geral do FC Porto para silenciar sócios legítimos
  3. Motivação por detrás dos incidentes era uma hipotética candidatura de André Villas-Boas
  4. Investigação iniciada em segredo por uma equipa restrita da PSP

O julgamento da Operação Pretoriano prosseguiu esta segunda-feira no Tribunal de São João Novo, com o depoimento crucial do subintendente da PSP Dennis da Cruz, que coordenou a investigação.

Segundo o testemunho, a operação complexa incidiu sobre “um conjunto de elementos que protegiam, a todo o custo, e a título de proveitos financeiros, um determinado regime”, em referência à estrutura liderada por Pinto da Costa no FC Porto.

Intimidação e terror na Assembleia Geral

“O que se passou na AG foi o arregimentar [de apoiantes], com coordenação e liderança de Fernando Madureira. Queriam silenciar sócios legítimos do FC Porto, cuja única coisa que queriam era mostrar a sua insatisfação,” revelou Dennis da Cruz.

O coordenador da investigação considerou que a motivação por detrás deste clima de intimidação e terror na Assembleia Geral de novembro de 2023 foi “uma hipotética candidatura de uma pessoa, o senhor André Villas-Boas”.

Investigação em segredo

“Iniciámos a investigação, com uma equipa restrita, e avançámos em força e em segredo,” explicou Dennis da Cruz, que notificou pessoalmente Villas-Boas, Henrique Ramos e Bruno Ramos, chefe da PSP que estava presente na AG como sócio.

O subintendente acusou Fernando Madureira de ser o “promotor dos factos ilícitos” ocorridos na AG e de não ter tentado travar os conflitos, além de ter estado em conluio com outro arguido, Hugo Carneiro 'Polaco', para arrebatar pulseiras de acesso à reunião magna.

Presidente do Rio Ave confiante no regresso aos Arcos na próxima época

  1. Alexandrina Cruz, presidente do Rio Ave, está confiante no regresso da equipa ao Estádio dos Arcos na próxima época.
  2. O Estádio dos Arcos sofreu danos significativos na bancada em março, obrigando a equipa a jogar em Paços de Ferreira.
  3. Estão a ser planeadas obras de requalificação no estádio para cumprir os requisitos de licenciamento.
  4. A presidente fez um balanço da época como “difícil, de transição e adaptação”, mas mostrou otimismo para o futuro do clube e investimentos na academia.