Depoimento de Henrique Ramos interrompido no julgamento da Operação Pretoriano

  1. Henrique Ramos, conhecido como 'Tagarela', testemunhou no julgamento da Operação Pretoriano
  2. Juíza Ana Dias Costa interrompeu o depoimento devido a contradições com declarações anteriores
  3. Ramos confirmou ter sido ameaçado por alguns arguidos durante a Assembleia Geral do FC Porto

Polémico depoimento de Henrique Ramos interrompido no julgamento da Operação Pretoriano

O testemunho de Henrique Ramos, conhecido como 'Tagarela', foi hoje interrompido pela juíza Ana Dias Costa, que leu um depoimento anterior do assistente devido a 'contradições' encontradas, na terceira sessão do julgamento da Operação Pretoriano, no Tribunal de São João Novo, no Porto.

“Senhor Henrique Ramos, não está no café, não está num teatro”, disparou a presidente do coletivo de juízes, que viria a adverti-lo por várias vezes, chegando a dizer-lhe para “calar a boca” e cingir-se ao que lhe era perguntado.

Confrontado com declarações anteriores

“Este testemunho de Henrique Ramos, depois do presidente do FC Porto André Villas-Boas, chegou a ser interrompido pela procuradora do Ministério Público (MP), para o confrontar com declarações anteriores, em fase de instrução, por prestar novas afirmações consideradas contraditórias,” revelou a juíza.

Apesar dos incidentes, “Tagarela” confirmou ter sido ameaçado pelo arguido José Dias, que lhe terá dito que ia “ter uma prenda” depois de discursar, outro, José Pedro Pereira, pontapeou-o, e ainda outro, Vítor 'Aleixo', o filho, cuspiu-o e ameaçou-o.

“A dado momento, quando Ramos respondia à procuradora, por requerimento da magistrada, considerando terem surgido declarações discrepantes” da versão que apresentou em sede de inquérito", a juíza leu o depoimento de fevereiro de 2024, para o confrontar.

Tribunal rejeita impugnação do Boavista ao PER da SAD

  1. Tribunal de Comércio de Vila Nova de Gaia rejeitou impugnação do Boavista ao PER da SAD.
  2. Recurso do Boavista considerado "manifestamente extemporâneo" pelo tribunal.
  3. Lista provisória de credores inclui 239 entidades e cerca de 166 milhões de euros em dívidas.
  4. Boavista detém 10% do capital social da SAD e questiona a viabilidade do plano.