Barbosa revela mágoa por nunca se ter estreado pelo Sporting
Em entrevista exclusiva ao Desporto ao Minuto, Rafael Barbosa revelou os motivos que o levaram a deixar o Farense, confessando que a relação com o treinador, Tozé Marreco, se deteriorou. O médio ofensivo natural de Amarante admitiu que a maior mágoa da sua carreira é o facto de nunca se ter estreado pela equipa principal do Sporting. “Não me ter estreado pelo Sporting é a maior mágoa da minha carreira”
, confessou Barbosa, que também recordou outros momentos da sua carreira, admitindo ter vivido algumas fases menos boas e sempre ter colocado uma pressão acrescida em cima dos próprios ombros, por querer chegar ao mais alto patacho do futebol português.
Dificuldades no Farense e conflito com Tozé Marreco
“Eu fiquei em Portugal com o objetivo de dar o salto para um clube grande, que, desde pequeno, era o meu grande sonho. O primeiro ano em Faro foi muito difícil, porque o míster José Mota confia muito nos seus jogadores. Tinha acabado de subir, levou grande parte da equipa para o ano seguinte e tive de ganhar a confiança dele. Nunca abdicou dos seus até termos uma série de maus resultados. Aí, comecei a jogar e nunca mais saí”
, conta Barbosa sobre a sua passagem pelo Farense. No entanto, tudo mudou com a saída de José Mota. “Esta época, lesionei-me, ao início, perdi os primeiros dois jogos e, depois, voltei a jogar. Mas, depois, trocámos de treinador, para um que eu já tinha apanhado, mas não tive mais minutos depois de ter jogado sempre com ele, no Tondela. Não tive qualquer hipótese com ele”
, lamenta Barbosa. Barbosa revela que a relação com Tozé Marreco começou a azedar
, por não ter sido totalmente transparente
. “Houve uma conversa, mas não foi igual ao que aconteceu após a conversa. A conversa foi uma coisa e o que aconteceu, depois, foi outra”
, explica.
Novos rumos na Polónia
Apesar da saída do Farense, Barbosa garante que não guarda qualquer mágoa em relação ao clube algarvio. “Com o Farense, clube, não. É um clube incrível com um grande presidente e com adeptos incríveis. Saio com alguma mágoa porque era um treinador com quem tinha boa relação”
, diz. Sobre a mudança para o Radomiak Radom, o médio ofensivo destaca que encontrou na Polónia “um estilo de jogo mais aberto”
e muito mais físico
, em comparação com Portugal, onde considera que “em termos táticos, é melhor”
.