Com apenas o campeonato nacional em disputa, o técnico do FC Porto, Martín Anselmi, recusou-se a aceitar que a ausência de outras provas possa afetar a motivação dos seus jogadores. Para o argentino, o simples facto de representarem as cores do clube já deveria ser suficiente para estarem focados e empenhados em cada jogo.
«Ser jogador do FC Porto é um privilégio»
Custa-me imaginar uma resposta que não seja que o facto de vestir as cores deste clube não precisa de uma quantidade de competições para se estar motivado. Não me sai outra resposta. Ser jogador do FC Porto é um privilégio e um prestígio que há que defender, afirmou Anselmi, na conferência de imprensa que antecedeu o duelo com o Vitória de Guimarães.
O treinador dos dragões foi perentório ao afirmar que, desde que os jogadores entram no complexo do Olival, têm de saber que estão a representar uma camisola que, «no mínimo, exige que estejas motivado e focado, independentemente da competição ou contra quem jogas».
«Gosto da forma como competimos»
Anselmi deixou claro que, mais do que o resultado, lhe importa a forma como a sua equipa compete. Gosto da forma como competimos. Temos de ser competitivos, mas importa a forma como competimos. Gosto de ganhar, mais do que qualquer um e, às vezes, mesmo com um resultado positivo, sinto que falta algo mais, explicou.
Para o jogo de segunda-feira, diante do Vitória de Guimarães, o técnico espera ver um FC Porto que «pressione alto, que procure a baliza adversário, que recupere alto após a perda, que esteja concentrado em todo o jogo». Segundo Anselmi, essa é a exigência mínima, «mais do que qualquer resultado».