Leirienses somam importante vitória fora
A UD Leiria mostrou maturidade na Madeira e venceu um Marítimo bastante nervoso por 2-1. Os insulares podiam ter aproveitado a derrota do FC Porto B para alargar a distância para os lugares perigosos da Liga, mas a falta de eficácia traiu os comandados de Ivo Vieira.
Os leirienses, com um futebol mais rendilhado, entraram mais ligados ao jogo, mas a primeira oportunidade pertenceu ao Marítimo. «Com tudo para marcar, Guedes respondeu a uma grande jogada de Tomás Domingos com um cabeceamento ao lado», afirmou o treinador Silas após o jogo.
Golos nos dois tempos decidem encontro
A turma de Silas respondeu com duas ocasiões nos pés de Mbina, mas «o extremo gabonês perdeu ambos os duelos frente a Gonçalo Tabuaço», realçou o técnico. O nível do guarda-redes contagiou os colegas que, guiados pelo irrequieto Fábio Blanco, colocaram Kieszek em sentido. «O guardião polaco negou o golo ao extremo espanhol aos 23' após uma transição rápida venenosa», sublinhou Silas.
Os maritimistas voltaram à carga aos 37', mas «o remate rasteiro exterior de Carlos Daniel saiu centímetros ao lado do poste da baliza do Leiria», lamentou Ivo Vieira. Mais matreiros, os visitantes estiveram perto de sair para o intervalo na frente, mas «Jordan Van der Gaag, sob o olhar atento do pai, entrou na área pela direita, cortou para o pé esquerdo, mas rematou em jeito ligeiramente ao lado», explicou o treinador do Marítimo.
UD Leiria aproveita oportunidades e segura vitória
Os leirienses levaram as mãos à cabeça de desespero no último minuto da primeira parte, mas «levantaram os braços de alegria no primeiro suspiro do segundo tempo», referiu Silas. «Habib Sylla lançou um autêntico míssil que, após um ressalto, foi parar ao coração da área onde estava Juan Muñoz que, à meia volta, rematou certeiro para o golo inaugural do jogo», explicou o treinador.
Não empataram os maritimistas, alargaram os leirienses. «Aos 65', Juan Muñoz voltou a aparecer na mesma zona onde marcou o primeiro golo, mas, desta vez, o seu remate foi intercetado pelas mãos de Danilovic. O ponta de lança espanhol assumiu a marcação do penálti assinalado e não tremeu», afirmou Ivo Vieira.
Em desvantagem, o nervosismo tomou conta do Estádio dos Barreiros que reclamou várias vezes de lances registados na área do Leiria, sempre sem fundamento. «O melhor que o Marítimo conseguiu fazer foi reduzir, a quatro minutos de final, com um golo do suplente Martim Tavares, após bom trabalho de Peña Zauner na direita», concluiu Ivo Vieira.
