Silêncio do Sporting após a morte de Pinto da Costa
O presidente do Sporting, Frederico Varandas, concedeu uma entrevista à Sporting TV na qual abordou o silêncio do clube leonino após a morte de Pinto da Costa, antigo presidente do FC Porto. Varandas explicou que optou por manter uma postura institucional e respeitosa em relação aos familiares de Pinto da Costa, evitando misturar questões pessoais com institucionais.
«Vou tentar ser o mais clean possível em respeito aos familiares. Ouvi muito barulho, fez muito mais barulho do que estava à espera, fiquei um bocadinho surpreendido», afirmou Varandas.
Defesa dos valores do Sporting
O líder do Sporting reiterou que, enquanto presidente, não irá abdicar dos seus princípios e valores, mesmo que isso signifique ir contra a corrente. «Sei bem o que é ser presidente do Sporting. No dia que deixar de ser, nunca mais vão ouvir a minha voz. Não ponho questões pessoais acima de institucionais. Foi uma decisão institucional. Não teve nada a ver com o presidente do Sporting, mas com a instituição Sporting», explicou.
Varandas deixou claro que, se a instituição Sporting não se identifica com alguém que «em vida prejudicou seriamente o clube, a indústria do futebol e que não representa os nossos valores», seria uma hipocrisia da sua parte mudar a sua posição apenas por Pinto da Costa ter falecido. «Não sou hipócrita, nunca vou ser. Bem sei que há pessoas que tem coluna vertebral bem flexível, eu não tenho nem quero ter», reforçou.
O presidente do Sporting garantiu que irá sempre defender os valores que defende, mesmo que isso lhe custe a simpatia de muitos. «Tenho uma forma muito clara de estar na vida. Vou estar sempre do lado dos valores que defendo. Sei que tenho muita gente que não gosta de mim, mas é para o lado que durmo melhor. Nunca vou abdicar da minha forma de estar. Enquanto estiver aqui vou fazer o que entendo, seguir os meus princípios valores», concluiu.
