Última assembleia-geral da LPFP sob Proença marcada por importantes decisões
A última assembleia-geral da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) realizada sob a liderança de Pedro Proença, na Liga Arena Portugal, no Porto, ficou marcada por importantes decisões que apontam para uma nova era no futebol português.
O ex-árbitro, que na segunda-feira tomará posse como presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), liderou a reunião que serviu para os clubes se manifestarem sobre a melhor data para a realização de eleições intercalares na LPFP.
Proença garante transição de Helena Pires para a FPF
«Ouvida a sensibilidade dos clubes em relação à melhor data para a marcação de eleições, o presidente da Mesa da AG, José Gomes Mendes, informou que irá anunciar a decisão quanto ao calendário eleitoral nos próximos dias», pode ler-se no comunicado da Liga.
«A doutora Helena Pires será a futura secretária-geral da FPF, foi anunciado há pouco aos clubes. Estará aqui durante este período de vacatura, de forma a garantir a responsabilidade que já tinha sido assegurada aos clubes. Assim que forem marcadas as eleições, irá transitar para a FPF», explicou Proença.
Proença orgulhoso pelo «efeito transformador» da sua liderança
O dirigente, que termina hoje o seu ciclo de três mandatos e quase uma década à frente da Liga, viu também ser-lhe atribuído o estatuto de Associado Honorário, «como forma de reconhecimento e agradecimento pelo efeito transformador da sua liderança».
«Parto orgulhoso pela recuperação da credibilidade de uma instituição que é hoje um exemplo liderante, no contexto externo, e farol para os principais parceiros do futebol internacional. Por um percurso que alavancou as competições profissionais, hoje procuradas por parceiros cada vez mais robustos. Mas, acima de tudo, parto orgulhoso pela forma como os clubes se souberam unir em torno de um ideal. Esse é o último legado dos últimos 10 anos», analisou Proença.
Sempre com a unificação do futebol português como tónica do seu discurso, o dirigente deixou implícito o surgimento de uma candidatura à liderança da LPFP alinhada com o organismo que irá dirigir. «O compromisso que hoje nós, a futura FPF e os clubes no futebol profissional, assumimos é de que estaremos todos juntos. E, de uma vez por todas, o futebol português terá uma só voz, uma só liderança e essa será assumida pela FPF», sublinhou.