Após a eliminação do FC Porto da competição europeia, o treinador Anselmi fez uma análise pormenorizada do jogo disputado em Roma.
O técnico começou por declarar que mantém a «filosofia de não falar sobre as arbitragens», especialmente «quando perde». Anselmi afirmou que «só pedia que fossem justos» e deixou aos jornalistas a tarefa de avaliar se houve ou não justiça no lance polémico envolvendo Samu aos 69 minutos.
Reação de Eustáquio e expulsão
Questionado sobre a reação de Eustáquio, que acabou expulso, Anselmi considerou que «um amarelo para cada lado estava correto» e que se tratou de «uma discussão normal de futebol». O treinador lamentou que, a partir do minuto 50, a equipa tenha ficado reduzida a 10 jogadores frente a um rival tão forte como a Roma.
Elogios à equipa e críticas a Samu
Ainda assim, Anselmi elogiou a «coragem» e a «valentia» demonstradas pelos seus jogadores, afirmando que «podíamos ter empatado na ocasião do Samu» e que a equipa «marcou no final», embora o tempo se tenha esgotado. O técnico admitiu que «há sempre coisas para corrigir» e que, após analisar o jogo com mais calma, poderá «entender melhor o que se passou».
Sobre as declarações críticas de Samu após o jogo, Anselmi revelou que «não viu a entrevista» e, por isso, «não pode dar uma resposta». O treinador lembrou que o avançado espanhol «hoje marcou um golaço» e que, quando não marcava, «diziam que não marcava». Agora, segundo Anselmi, «Quando ele marca um golaço, tem de fazer mais». O técnico considerou haver um «inconformismo constante com os jogadores» e defendeu que, «quando Samu fala, tem as emoções do jogo», mas que, «quando passar algum tempo, vai poder ver as coisas de outra forma».
Confiança no futuro do clube
Apesar da derrota, Anselmi mostrou-se confiante no futuro do clube, destacando que «o futuro do clube está em boas mãos, está assegurado». O treinador elogiou a exibição dos jovens jogadores, como Tomás Pérez, William Gomes e Rodrigo Mora, afirmando que «são jogadores muito jovens, mas com muito talento» e que «têm de passar por mais situações como esta para ficarem mais preparados». Anselmi garantiu que «temos o desafio de voltar» e que, quando o fizerem, os jovens «vão estar mais preparados».