Roma e Lazio: A rivalidade política e histórica dos dois gigantes de Roma

  1. Fundada em 1900, a Lazio conseguiu dominar o futebol em Roma nos seus primeiros anos
  2. Em 1927, o Partido Fascista tentou fundir 3 clubes romanos para criar uma super equipa
  3. As cores e símbolos dos clubes refletem a divisão política, com a Lazio ligada à extrema-direita e a Roma ao centro-esquerda
  4. Os adeptos da Lazio protagonizaram vários episódios de racismo e antissemitismo ao longo dos anos

Passear pelas ruas de Roma é como mergulhar na história do Império Romano, com vestígios arqueológicos a cada passo. Mas a cidade também é conhecida pela sua vibrante cultura gastronómica, com inúmeras opções de gelatarias e osterias. No entanto, os visitantes devem ter cuidado ao circular, pois os condutores italianos não são propriamente conhecidos pelas suas habilidades.

Para além disso, a capital italiana é dominada pela rivalidade entre os seus dois principais clubes de futebol, a AS Roma e a Lazio. Esta rivalidade, que remonta às origens dos dois clubes, adquiriu contornos políticos ao longo dos anos, dividindo a cidade em dois campos opostos.

A Lazio, o Partido Fascista e a luta pelo domínio de Roma


A Lazio, fundada em 1900, conseguiu durante os seus primeiros anos dominar o futebol em Roma, mas nunca conseguiu destronar os gigantes do norte de Itália. Em 1927, Italo Foschi, um secretário do Partido Fascista, iniciou um processo de fusão de três clubes romanos - Roman FC, SS Alba-Audace e Fortitudo-Pro Roma SGS - com o objetivo de criar uma equipa capaz de rivalizar com os grandes do norte. A Lazio, no entanto, conseguiu escapar a essa fusão, graças à intervenção do General Vaccaro, diretor do clube.


Enquanto os outros clubes se uniam no novo clube romano, a Lazio parecia ficar à margem da cidade onde nascera. Aos poucos, no entanto, a cidade apaixonou-se pelo novo clube, levando os adeptos da Lazio a refugiarem-se fora da cidade. Desde então, um dos objetivos da Lazio tem sido reconquistar o coração da capital italiana.

A divisão política e simbólica entre Lazio e Roma


A rivalidade entre Lazio e Roma, e a luta pelo domínio da capital, adquiriu desde cedo contornos políticos. A Lazio e os seus adeptos foram desde cedo associados à extrema-direita, devido ao apoio dado a Benito Mussolini e a movimentos antidemocráticos. Além disso, os seus adeptos mais radicais tiveram vários episódios de antissemitismo e racismo ao longo dos anos.


As cores e símbolos escolhidos pelos dois clubes refletem essa divisão. A Lazio, inspirada nas Olimpíadas de Atenas de 1896, adotou o azul da Grécia e a águia, animal sagrado de Júpiter, que viria a ser recuperado pelo fascismo italiano. Já a Roma escolheu o vermelho e o amarelo, cores da Roma Imperial e da Santa Sé, com a loba, símbolo de Marte, a amamentar os gémeos Rómulo e Remo.

Racismo, antissemitismo e a radicalização dos adeptos


Politicamente, os dois clubes também se encontram em lados opostos. A Lazio tem adeptos de direita, com a sua claque ligada a movimentos de extrema-direita. Figuras como Paolo di Canio, ídolo do clube, defenderam publicamente Mussolini e o fascismo. Já os adeptos da Roma estão tradicionalmente associados ao centro-esquerda, separando-se não só da rival Lazio, mas também do norte do país, mais ligado à direita berlusconiana.


Ao longo dos anos, os adeptos da Lazio protagonizaram vários episódios de racismo e antissemitismo, incluindo cânticos contra a comunidade judaica e faixas com mensagens chocantes. Apesar de o clube se ter distanciado destas manifestações, os exemplos de intolerância continuam a surgir com regularidade.

Uma rivalidade enraizada na história e na política


Embora os adeptos mais radicais dos dois clubes pareçam odiar mais o governo do que propriamente o rival, a verdade é que a rivalidade entre Lazio e Roma continua a ser uma das mais acérrimas do futebol italiano, com raízes históricas, políticas e até raciais.


Como afirmou o ex-jogador da Lazio, <«A rivalidade entre Lazio e Roma é mais do que um simples derby. É uma luta pelo controlo da cidade, com todas as suas implicações políticas e sociais.»

Armando Evangelista é o nome mais bem posicionado para suceder Bruno Pinheiro no comando do Gil Vicente

  1. Armando Evangelista é o nome mais bem posicionado para assumir o cargo de treinador do Gil Vicente
  2. José Pedro Pinto assumirá interinamente o comando da equipa principal
  3. Evangelista, de 50 anos, terá a sua primeira oportunidade à frente de uma formação profissional
  4. Além de Evangelista, o Gil Vicente tem Daniel Sousa e Rui Duarte na lista de potenciais treinadores

Vítor Matos elogia adaptação de Arne Slot no Liverpool

  1. Vítor Matos deixou a equipa técnica de Jürgen Klopp no Liverpool há pouco mais de um ano
  2. Arne Slot sucedeu Jürgen Klopp no comando do Liverpool
  3. Vítor Matos elogiou a forma como Arne Slot se adaptou ao contexto do Liverpool
  4. Jürgen Klopp conseguiu que todos, incluindo adeptos, acreditassem no regresso do Liverpool aos títulos

Benfica bate novo recorde de receitas da Liga dos Campeões

  1. O Benfica conseguiu pela segunda vez ultrapassar os 70 milhões de euros em receitas com a sua participação na Liga dos Campeões
  2. Valor total de 71,4 milhões de euros
  3. Recorde anterior de 74,3 milhões de euros na época 2022/23
  4. Caso atinjam os quartos de final, irão garantir mais 12,5 milhões de euros

Fábio Vieira ganha espaço e protagonismo com a chegada de Anselmi

  1. Assistência decisiva para Evanilson marcar o golo da vitória sobre o Farense
  2. Crucial no empate com o Sporting e na forma como o FC Porto se instalou no meio-campo da Roma na Liga Europa
  3. Voltou a completar os 90 minutos, algo que só havia acontecido mais duas vezes esta época
  4. Esteve perto de marcar, acertando no ferro, numa ação que mereceu aplausos dos adeptos portistas
  5. Melhorou em parâmetros como a qualidade de passe, a eficácia de drible e os duelos ganhos
  6. Marcou dois únicos golos da temporada, contra o Casa Pia e o Anderlecht

Fábio Vieira beneficia do modelo de Anselmi no FC Porto

  1. Fábio Vieira tem tido um crescimento notório no seu rendimento e influência na equipa
  2. A assistência para Moura marcar ao Farense foi a ação mais importante de Vieira nas últimas semanas
  3. Apesar de a produção ofensiva de Vieira ainda não ser tão elevada como na sua melhor época no Arsenal (2 golos e 6 assistências em 2022/23), o reposicionamento com Anselmi poderá dar-lhe um novo impulso
  4. Fábio Vieira voltou à casa-mãe com o objetivo de jogar com regularidade, algo que não tinha em Inglaterra