Não foi propriamente uma surpresa, mas o jogo do Benfica contra o Santa Clara revelou-se um obstáculo difícil para a equipa de Lisboa. As condições climatéricas adversas, com vento e chuva, constituíram um cenário desafiante para uma equipa já transfigurada pelas alterações feitas por Bruno Lage e pelo desgaste do primeiro jogo da Liga dos Campeões.
O treinador do Benfica optou por apostar nos recém-chegados, aproveitando as atuais limitações do plantel. Confiante no bom momento dos centrais e na solidez dos médios-centro escolhidos, Lage apostou em várias novidades no onze inicial. Quem fez a diferença na frente foi Bruma, não só pelo golo decisivo, mas também pelo seu habitual atrevimento. Lage acabaria por recorrer a Kokçu para a definição que faltava e que se revelou decisiva.
Vitória com alguns sustos
A vitória não evitou alguns sustos, devido à capacidade dos açorianos no ataque rápido e ao controlo do jogo que o Benfica só a espaços conseguiu garantir. «Falta calma, sobra pressa», como reconheceu o treinador.
Apesar das dificuldades, a opção por jogadores recém-chegados revelou-se acertada, com o talento das novas caras a sustentar a coragem do treinador. No final, uma vitória importante, com a rotação de alguns jogadores e a gestão de outros.
A escolha do calçado certo
Um aspeto importante a destacar é a escolha do calçado adequado pelos jogadores. Num relvado em más condições, a escolha do calçado certo pode fazer a diferença entre marcar ou sofrer golos. O aquecimento é o momento ideal para esta avaliação, sendo da responsabilidade do atleta.
Por fim, a análise de Rui Águas aborda a questão dos números 9 e 6 no futebol. O antigo avançado partilha a sua experiência, defendendo que os jogadores devem estar disponíveis para as opções do treinador, independentemente das suas preferências pessoais.