Chippo evoca a liderança ímpar de Pinto da Costa no FC Porto

  1. Chippo chegou ao FC Porto com atraso, mas foi apresentado em 15 minutos após negociação rápida com Pinto da Costa e Reinaldo Teles
  2. Chippo integrou um plantel de luxo no FC Porto com jogadores como Jorge Costa, Sérgio Conceição, Drulovic, Zahovic, Capucho ou Jardel
  3. Nos dois anos que passou no FC Porto, Chippo conquistou dois campeonatos nacionais, sempre com Pinto da Costa na presidência
  4. Pinto da Costa tratava os jogadores 'como filhos' e dava-lhes muito apoio
  5. Pinto da Costa tinha a admiração e respeito de todos, inclusive dos adeptos e dirigentes de outros clubes

Chippo, antigo médio do FC Porto, recorda com grande admiração a figura de Pinto da Costa, o histórico presidente dos dragões que recentemente faleceu. O internacional marroquino, que integrou o plantel que conquistou os últimos dois campeonatos da sequência do Penta, entre 1997 e 1999, sob o comando de António Oliveira e Fernando Santos, descreve Pinto da Costa como um líder incomparável na sua ligação aos atletas.

A chegada célere e eficaz ao FC Porto


A chegada de Chippo ao FC Porto ficou marcada pela forma célere e eficaz como Pinto da Costa e Reinaldo Teles trataram da negociação do seu contrato. «Lembro tão bem a minha chegada, cheguei com atraso ao Porto e do aeroporto já fui direto para a apresentação. Pinto da Costa e Reinaldo Teles esperavam-me. Negociei com eles o contrato e em 15 minutos era apresentado. Fiquei logo a imagem de um grande homem, pela forma como tratou do contrato, tudo dentro do combinado. A admiração foi crescendo», recorda o antigo médio.

Jogar num «plantel de luxo»


Chippo integrou um plantel de luxo no FC Porto, com jogadores como Jorge Costa, Sérgio Conceição, Drulovic, Zahovic, Capucho ou Jardel. «Para mim foi algo extraordinário e inesquecível assinar pelo FC Porto, estava no melhor clube de Portugal que havia conquistado tantos títulos e estava sempre na Liga dos Campeões», acrescenta.

O apoio «como filhos» de Pinto da Costa


Nos dois anos que passou no Dragão, Chippo conquistou dois campeonatos nacionais, sempre com Pinto da Costa na presidência. «Do contrato de três anos, fiquei dois no FC Porto e fomos sempre campeões. Com Pinto da Costa havia sempre sucesso. Ele tratava os jogadores como filhos. Falo de todos, ele respeitava-nos imenso! Falava connosco com o mesmo afeto que falava com os amigos e sobre um monte de assuntos. Fez muito por mim, pessoalmente devo-lhe muito», afirma o marroquino.


Chippo destaca ainda a forma como o presidente o apoiou nos momentos menos bons. «Incentiva-me quando jogava menos, passava muita confiança. Não deixava cair os jogadores, ajudava-os. Deu muito ao FC Porto, o que vi em dois anos explica esses 42 anos na presidência», enaltece.

Uma figura de respeito em todo o país


Chippo, atualmente com 51 anos e comentador desportivo, salienta a imagem cativante e respeitada de Pinto da Costa, que ia muito além do FC Porto. «A personalidade marcante dele ia além do FC Porto, era figura única em Portugal. Quando viajávamos para Lisboa para jogar com o Benfica e o Sporting, os adeptos cantavam por ele, os espetadores e os portistas amavam-no e tinha o respeito de toda a gente, inclusive dos dirigentes dos outros clubes», observa.

Um legado inesquecível


O antigo médio destaca ainda os inúmeros momentos inesquecíveis vividos no FC Porto durante a longa presidência de Pinto da Costa, que começou com a conquista da Taça dos Campeões frente ao Bayern Munique, com o génio de Madjer, e se prolongou com outras glórias, como os triunfos com Mourinho e Deco. «É difícil haver num mundo um presidente que tenha dado tanto a um clube. Despeço-me de um grande homem, um grande especialista a comandar um clube, que administrou o FC Porto com tanto sucesso. Quem vinha de fora adorava-o, Pinto da Costa era muito correto a negociar e logo incutia coragem e respeito», sustenta Chippo.


O marroquino termina endereçando condolências e reforçando o contexto de amizade que tinha com o dirigente idolatrado pelos adeptos portistas. «Tive dificuldades iniciais com a língua e as burocracias, ele esteve sempre perto de mim, não joguei muito na primeira temporada mas ele esteve sempre confiante. Incentivou-me a dar o meu melhor, que poderia ser titular. E isso foi decisivo para ter ido ao Mundial de 1998. Deu-me certezas, foi um grande conselheiro. Ganhei muito e adorei o FC Porto. Sinto muito a perda de um grande homem para a sua família, amigos, clube e adeptos. Desejo que o clube se consiga fortalecer.»

Nela recorda duelos da Roma com o FC Porto na década de 80

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  3. O FC Porto eliminou a Roma da Taça das Taças em 1981/82
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Tributo a Eusébio em Maputo com nova pintura mural

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Liga portuguesa entra na fase decisiva com a 23ª jornada

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Incerteza e suscetibilidade marcam época dos grandes clubes portugueses

  1. O Benfica e o Sporting têm gerido com dificuldade os seus plantéis, fustigados por lesões e cansaço de jogadores importantes
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  3. O Benfica conseguiu duas vitórias no campeonato e qualificou-se para os oitavos de final da Liga dos Campeões e da Liga Europa
  4. O Sporting sofreu dois empates e foi eliminado das respetivas competições
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