Samu perde protagonismo com Anselmi, mas continua a ser referência ofensiva do FC Porto

  1. Apenas um avançado marcou pelo FC Porto desde a chegada de Anselmi, e não foi Samu
  2. Samu continua a ser o jogador mais influente do FC Porto em termos de finalização, com 18 golos e três assistências
  3. Samu enfrenta um ciclo de sete jogos sem marcar, com apenas uma assistência
  4. O FC Porto registou apenas dois remates enquadrados contra a Roma, ambos de Francisco Moura

Desde a chegada do treinador argentino Anselmi ao comando técnico do FC Porto, apenas um avançado marcou pela equipa, e não foi Samu. O golo foi apontado por Namaso, no empate a uma bola contra o Sporting, com uma assistência do próprio Samu após uma abertura fantástica de Fábio Vieira.

O ponta de lança espanhol perdeu algum protagonismo com a introdução do novo modelo tático implementado por Anselmi. No entanto, a sua crise de golos já vinha de antes, ainda no período de Vítor Bruno como treinador interino. A última vez que Samu marcou foi quase no final de 2024, num bis na goleada por 4-0 frente ao Boavista, a 28 de dezembro.

Ainda o jogador mais influente na finalização

Apesar disso, Samu continua a ser o jogador mais influente do FC Porto em termos de finalização, com 18 golos e três assistências. Contudo, a sua eficácia tem sido prejudicada pela menor frequência com que recebe bolas na área, mesmo com o envolvimento dos laterais e extremos no processo ofensivo.

«Contra a Roma, o cenário foi particularmente negativo para Samu, que não conseguiu fazer um único remate. De facto, os dragões registaram apenas dois remates enquadrados, ambos de Francisco Moura, sendo um deles responsável pelo empate que mantém viva a esperança de atingir os oitavos de final da UEFA Europa League».

Exigência de ser mais do que uma referência de área

Samu enfrenta agora um ciclo de sete jogos sem marcar, com apenas uma assistência, algo inesperado após um início de temporada tão promissor. Este momento coincide com uma fase de transformação estratégica na equipa, onde lhe é exigido ser mais do que uma referência de área. Espera-se que Samu estabeleça mais ligações com o médio de construção (Mora) e explore melhor a profundidade, recebendo a bola de costas para a baliza. No entanto, as novas ideias trouxeram também incertezas ao coletivo, resultando em erros de passe e dificuldades na saída de bola, o que afeta quem tem a missão de finalizar.

Oposição física dos adversários

Apesar de ser letal quando aparece de frente para a baliza, desta vez Samu encontrou pela frente um verdadeiro muro defensivo da Roma, composto por jogadores fisicamente imponentes como Gianluca Mancini (1,90 m) e Evan Ndicka (1,92 m), que se destacaram pelo seu poderio no jogo aéreo. Zeki Çelik (1,80 m), autor do golo da Roma, também foi eficaz a cortar o acesso direto de Samu a Francisco Moura.

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