Pinto da Costa quebra silêncio e responde a "ataques" sobre a sua longa presidência no FC Porto

  1. Investimos e valorizámos um plantel que permitiu à atual administração, apenas na primeira metade da época, um encaixe de 167 milhões de euros.
  2. Concretizámos novas parcerias, nomeadamente com a Ithaka, envolvendo a atribuição de uma verba de 65 milhões de euros.
  3. As receitas futuras desta parceria serviram de garantia para um financiamento de 115 milhões de euros a longo prazo.
  4. "Foi o modelo de gestão que liderei que permitiu ao FC Porto os inúmeros sucessos desportivos que lhe são reconhecidos nacional e internacionalmente".

Contestação às acusações

Após meses de silêncio, Pinto da Costa, presidente honorário do FC Porto, decidiu quebrar o silêncio e responder ao que considera serem "ataques" que visam "denegrir o caráter, o trabalho e o legado" da sua longa administração no clube.

Em comunicado enviado à redação do jornal O JOGO, Pinto da Costa abordou diversos temas que têm sido alvo de polémica nos últimos tempos, nomeadamente as contas da SAD, os resultados da auditoria forense, as comissões em transferências de jogadores e a questão da bilhética.

Situação financeira do clube

O ex-líder dos dragões começou por refutar a acusação de ter deixado apenas 8 mil euros nos cofres do clube quando terminou o seu mandato. "Investimos e valorizámos um plantel que permitiu à atual administração, apenas na primeira metade da época, um encaixe de 167 milhões de euros. Concretizámos novas parcerias, nomeadamente com a Ithaka, envolvendo a atribuição de uma verba de 65 milhões de euros", explicou, referindo ainda que as receitas futuras desta parceria serviram de garantia para um financiamento de 115 milhões de euros a longo prazo.

Auditoria forense e comissões em transferências

Pinto da Costa lamentou que as conclusões da auditoria forense tenham ido "ao encontro do que quem as encomendou pretendia, lançando-se uma série de informações descontextualizadas". O antigo presidente contestou que as despesas de representação aprovadas pela Comissão de Vencimentos "sempre existiram na SAD, sendo uma prática aceite no universo empresarial".

Quanto às comissões pagas em transferências de jogadores, Pinto da Costa considerou que "não se identificou qualquer ilegalidade ou discrepância relevante face à prática de clubes concorrentes", desejando que a investigação prossiga para apurar se o valor considerado indevido pela auditoria se verifica.

Apesar de reconhecer que dirigir um clube "com a dimensão e a ambição do FC Porto" implica "tomar frequentemente decisões complexas, arriscar, falhar algumas vezes", Pinto da Costa defendeu que "foi o modelo de gestão que liderei que permitiu ao FC Porto os inúmeros sucessos desportivos que lhe são reconhecidos nacional e internacionalmente".

O ex-presidente terminou o comunicado com um apelo: "Desejo um FC Porto ganhador, no futebol e em todas as modalidades, em Portugal e nas competições internacionais, no presente e no futuro, esteja quem estiver a dirigi-lo".

Assembleia Geral da FPF Revela Divergências e Desafios na Gestão do Futebol Português

  1. Luís Campos Ferreira expressou o desagrado dos delegados com as exigências estatutárias impostas pelo IPDJ.
  2. A FPF aprovou um orçamento que prevê gastos de aproximadamente 143,1 milhões de euros e receitas de 146,2 milhões de euros.
  3. Pedro Proença foi designado como presidente da FPF.
  4. Vasco Pinho, diretor financeiro da FPF, manifestou o incómodo com a posição do IPDJ.

Manuel Lamúria assina contrato profissional com o Sporting

  1. Manuel Lamúria assina contrato profissional com o Sporting CP
  2. Chegou ao Sporting na temporada 2020/21
  3. “Estou muito feliz por ter assinado contrato profissional pelo Sporting CP, é algo que ambicionava já há bastante tempo” - Manuel Lamúria
  4. Na equipa sub-17 do Sporting, Lamúria realizou 26 jogos e marcou seis golos