O FC Porto parece ter recuperado a capacidade de dar a volta a um resultado desfavorável, algo que lhe tinha faltado no início da época. Apesar de terem sofrido primeiro pela 13ª vez esta temporada, os dragões conseguiram a cambalhota na final da Supertaça Cândido de Oliveira, num jogo que só ficou decidido no prolongamento.
Dificuldades em reagir a desvantagens
Ao longo da época, o FC Porto tem tido dificuldades em reagir quando fica em desvantagem. Em sete jogos realizados no início de 2025, a melhor reação que conseguiram foi três empates, um cenário bem diferente da época passada, em que viraram nove partidas. De facto, na temporada 2018/19 chegaram a dar a volta em dez ocasiões, enquanto na época transata o fizeram em nove jogos.
Porém, esta temporada, os azuis e brancos só conseguiram a proeza por uma vez, logo no primeiro jogo, na Supertaça. Nos restantes 13 encontros em que sofreram primeiro, somaram cinco empates e sete derrotas, uma série negativa que ficou ainda mais evidente no início de 2025, com oito jogos realizados, em que começaram a perder em sete deles, conseguindo apenas três empates.
Confiança no «jogo de ataque»
Vamos ganhar, afirmou o treinador Martín Anselmi após a reviravolta na Supertaça, mostrando confiança de que esta possa ser a receita para o sucesso no futuro: ser a primeira equipa a marcar. Algo que não aconteceu em 13 jogos esta época, com adversários como Sporting, Benfica, Gil Vicente, Nacional, Rio Ave, Lázio, Olympiacos, Santa Clara, Famalicão e Manchester United a adiantarem-se no marcador.
