Proença quer profissionalizar arbitragem e expandir provas da FPF

  1. Proença quer implementar Direção Técnica Nacional de Arbitragem na FPF
  2. Pretende realizar Supertaça portuguesa no estrangeiro
  3. Deseja aumentar atividade física nas escolas e desenvolver futebol feminino
  4. Afirma que liderar a FPF exige competências de gestor e conhecimento da modalidade

O ex-árbitro e atual presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Pedro Proença, considerou que a evolução do futebol português passa pela "implementação de um modelo empresarial para a gestão do setor da arbitragem", que está "sequioso dessa serenidade, reconhecimento e visão". Nesse sentido, Proença pretende implementar na Federação Portuguesa de Futebol (FPF) uma Direção Técnica Nacional de Arbitragem, um órgão que visa profissionalizar o setor.

«Uma federação forte não se faz com arbitragem fraca ou disciplina incompreensível. Quando se entra em campo para competir no topo da nossa pirâmide, há 22 jogadores profissionais, suplentes profissionais e profissionais do treino e da medicina à volta do campo. Depois, há quatro que parecem ser, mas não são totalmente profissionais. E, a tudo isto, somamos quem está no videoárbitro. Este mandato a que me candidato não terminará sem uma profissionalização absoluta do setor da arbitragem», sublinhou Proença.

Provas internacionais e desenvolvimento da base

O candidato revelou ainda que pretende a realização da Supertaça portuguesa no estrangeiro, numa dinâmica de remodelação dos quadros competitivos. «Portugal não vai excluir do seu campo de possibilidades a disputa no estrangeiro de alguma das suas provas, nomeadamente uma Supertaça totalmente relançada no nosso calendário desportivo», realçou.

Proença deseja ainda aumentar o tempo de atividade física nas escolas, trabalhar na base feminina para obter mais mulheres treinadoras e árbitras, fazer desenvolver a FPF juntamente com as associações regionais e criar uma "explosão" de federados na base.

Perfil de liderança

Proença afirmou que liderar a FPF "exige competências próprias de um gestor, conhecimento específico da modalidade e uma comprovada capacidade de união", lembrando o trabalho desenvolvido na carreira de árbitro e, depois, na Liga de clubes. O candidato entende que a probabilidade de vencer as eleições para a FPF "é muito alta" e quer aliar a exigência à prudência nas variadas seleções de futebol, futsal e futebol de praia.

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