Depois de uma série de resultados negativos nos últimos meses, o FC Porto tomou a decisão de demitir o treinador Vítor Bruno. O técnico, que havia sido promovido a treinador principal em junho de 2024 para suceder a Sérgio Conceição, não resistiu à eliminação da equipa da Taça de Portugal e da Taça da Liga, bem como à derrota sofrida no clássico com o Benfica e a recente derrota para o Nacional.
A SAD do FC Porto liderada por André Villas-Boas terá agora de encontrar um novo treinador para liderar a equipa na reta final da temporada, com um jogo importante já marcado para esta quinta-feira.
Um início positivo, seguido de uma fase complicada
Vítor Bruno havia começado bem a temporada, com a conquista da Supertaça Cândido de Oliveira sobre o Sporting. No entanto, a sua equipa entrou numa fase complicada nos meses seguintes, com derrotas pesadas como a sofrida no clássico com o Benfica.
«Apesar de ter começado bem a temporada, com a conquista da Supertaça Cândido de Oliveira sobre o Sporting, Vítor Bruno viu a sua equipa entrar numa fase complicada, com derrotas pesadas como a sofrida no clássico com o Benfica», revelou uma fonte próxima da direção do clube.
Reunião de emergência e críticas de ex-diretor de comunicação
O plantel do FC Porto foi convocado para uma reunião de emergência durante a madrugada no Estádio do Dragão, onde foi tomada a decisão de afastar Vítor Bruno. O ex-diretor de comunicação do clube, Francisco J. Marques, não poupou críticas aos «incompetentes que dirigem o clube», acusando-os de terem «decidido retê-los a todos no estádio» para tomar essa decisão.
«Agora é urgente mascarar quem é o responsável por tudo isto. Nem no futebol amador», demonstrou Marques a sua insatisfação com a forma como a situação foi gerida pela direção portista.