De acordo com o jornal desportivo A Bola, o Conselho Fiscal e Disciplinar do FC Porto invocou diversos motivos para a expulsão de Fernando Madureira, o conhecido "Macaco Líder" dos Super Dragões, que se encontra atualmente detido no âmbito da Operação Pretoriano.
Acusações do FC Porto
Na Assembleia Geral realizada a 13 de novembro de 2023, Madureira é acusado de ter «liderado, instigado e orientado os seus correligionários, sócios ou não sócios do clube, nomeadamente os pertencentes ao Grupo de Adeptos Super Dragões, a ameaçar, insular e agredir os sócios que se manifestassem contra os novos Estatutos ou relativamente ao que se estava a passar e que lhes parecessem ser apoiantes da putativa candidatura ao atual presidente do FC Porto, André Villas-Boas».
O documento cita ainda que Madureira «distribuiu diversos cartões de sócios que lhe foram sendo entregues por diversas pessoas e organizou a sua distribuição por outras pessoas que se pode legitimamente presumir não serem sócios do clube ou, ao menos, não estarem em condições de participar e votar na Assembleia Geral».
Furto de pulseiras de acesso
Além disso, os azuis e brancos alegam que Madureira «furtou uma caixa com pulseis que davam acesso à Assembleia e entregou-as a um elemento não-sócio do clube, seu correlegionário, conhecido por 'Polaco', e posteriormente orientou os seus demais companheiros, sócios ou não sócios, para à chegada não passarem na mesa de credenciação de sócios indo diretamente para o interior recolher as suas pulseis, com o que impediu inelutamente o legítimo e regular funcionamento da mesma».
O FC Porto convocou uma Assembleia Geral extraordinária para discutir a expulsão de Fernando Madureira e da sua mulher, Sónia Sousa, do clube.