Quase um ano depois de se ter lesionado gravemente - rotura total do ligamento cruzado anterior e do ligamento lateral externo do joelho esquerdo - no primeiro tempo da vitória do FC Porto ao Estrela da Amadora (2-0), no Dragão – a 17 de fevereiro de 2024, aos 32 minutos -, Zaidu voltou a jogar, esta terça-feira, pela equipa principal.
Após o golo de Viktor Gyokeres, o primeiro deste clássico, a contar para as meias-finais da Taça da Liga, Vítor Bruno chamou o nigeriano para a segunda parte, tirando Pepê e subindo Galeno para o ataque, ao minuto 60, ele que estava como lateral-esquerdo, até pela lesão de Francisco Moura.
O regresso de Zaidu
Esta época, o defesa de 27 anos só tinha feito dois jogos e ambos a titular pela equipa B dos portistas, diante do Leixões (0-3) e Torreense (1-1), em outubro e novembro, respetivamente, completando os 90 minutos.
«Após o golo de Viktor Gyokeres, o primeiro deste clássico, a contar para as meias-finais da Taça da Liga, Vítor Bruno chamou o nigeriano para a segunda parte, tirando Pepê e subindo Galeno para o ataque, ao minuto 60, ele que estava como lateral-esquerdo, até pela lesão de Francisco Moura», revelou a crónica.
Rui Borges sobre o mercado do Sporting
Já no lado do Sporting, Rui Borges, o treinador, abordou algumas questões de mercado após a vitória sobre o FC Porto (1-0), no Estádio Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria, em jogo da meia-final da Taça da Liga.
O Alberto é um jogador do Vitória, não é do Sporting. Logo por aí, não posso falar mais do que isso. O Fresneda eu disse ontem na antevisão que é jogador do clube. É um jogador em quem acredito, tem trabalhado muito bem, tem uma personalidade muito boa, trabalha imenso. Hoje teve oportunidade, porque a mereceu. Fez um belíssimo jogo, uma primeira parte não tão bem em termos ofensivos, podia ter tomado decisões melhores, mas defensivamente esteve muito bem. A segunda parte foi muito boa em termos ofensivos e defensivos. O miúdo teve a oportunidade, agarrou-a, é jogador do Sporting e conto com ele sempre, afirmou Rui Borges.
Sobre lesões e opções táticas
O treinador do Sporting abordou também a lesão de Matheus Reis, que saiu do jogo: O pior do jogo é isso, a lesão do Matheus. Não sei o que é, mas para sair, parece que não é bom.
Rui Borges falou ainda sobre a utilização de Maxi Araujo e Geovany Quenda: A sorte dá trabalho, não há sorte sem trabalho. Quenda ficou de fora por estratégia. Maxi é outro género de jogador, dá outras coisas, achámos que era importante neste jogo. Acaba por fazer um grande jogo a lateral-esquerdo. Quenda fez um bom jogo, entrou ligado. O grande jogador não é aquele que está preparado para jogar 90 minutos, é aquele que está preparado para jogar cinco minutos, se for preciso.
Mercado de transferências
Questionado sobre o mercado de transferências, o técnico do Sporting foi claro: Não temos falado muito nesse sentido. Queria ter a malta aleijada que está de fora, para a equipa se tornar mais forte. Estou muito focado na minha equipa, nos que tenho, se entrar alguém, vou-me focar nele também. Para já, apenas focado nos meus jogadores e pouco focado no mercado.
Rui Borges abordou ainda a lesão de Gyokeres e a não utilização de Kovacevic: Penso que não foi nada de especial, foi uma pancada, um traumatismo, acredito que passe em pouco tempo. Acredito nos guarda-redes que estão no Sporting. Estou feliz com eles. Em relação à notícia do Rui, lá está, é jogador do Betis, não é do Sporting. O Kovacevic está à espera de uma oportunidade, optei por manter o Franco, só isso.