Eustáquio, o novo capitão de facto do FC Porto

  1. Eustáquio começa a dar sinais de abraçar o repto de liderar o balneário do FC Porto
  2. Eustáquio foi capitão no Paços de Ferreira e vice-capitão da seleção do Canadá
  3. O ex-treinador Pedro Caixinha elogia a frontalidade de Eustáquio e o seu perfil de líder natural
  4. Eustáquio está nomeado para o prémio de Jogador do Ano no Canadá

A liderança do balneário conquistada


A saída de Pepe criou um vazio na liderança do balneário que Vítor Bruno desafiou o plantel a preencher e Eustáquio começa a dar sinais de estar a abraçar esse repto. As intervenções públicas nos momentos mais atribulados da época [derrotas com a Lázio e empate com o Anderlecht], a forma como defendeu alguns companheiros na sequência de erros cometidos [Pepê, em Bruxelas] e a forma esclarecida como abordou o desempenho do FC Porto após o jogo com o Midtjylland caíram bem junto dos adeptos e revelam traços típicos de um capitão, mesmo sem a braçadeira no braço esquerdo.

O perfil de líder natural


O ex-treinador do canadiano, Pedro Caixinha, garante que as palavras deste no final do jogo com o Midtjylland foram sem segundas intenções. «Ser frontal não é dizer o que as pessoas querem ouvir», frisa. Eustáquio foi capitão na última temporada de Paços de Ferreira e, mais recentemente, também assumiu posição de vice-capitão na seleção do Canadá.

O médio tem essa experiência do Paços de Ferreira e, mais recentemente, da seleção do Canadá, pelo que foi com naturalidade que esta temporada escalou na hierarquia de capitães dos dragões, da qual já fazia parte em 2023/24, embora numa posição de menor mediatismo. Nada que Pedro Caixinha não perspetivasse quando o levou para os mexicanos do Cruz Azul. «Quando chegou ao Cruz Azul já se via que tinha esse perfil e esse traço pela forma clara como falava do jogo e do conhecimento que tinha», revela o treinador, que nunca perdeu o contacto com o internacional canadiano.

Uma frontalidade elogiada


Mesmo depois de os dois terem seguidos caminhos distintos, «é um dos jogadores com os quais trabalhei com quem falo mais sobre o jogo e o treino. Em determinado momento, pedia-me a opinião e perguntava-me se podia falar sobre determinado momento de um jogo que tivesse visto, no sentido de melhorar a sua prestação e comportamento», conta Caixinha.

«Estamos a falar de um jovem que passou pelo estrangeiro quando ainda era uma criança e que, pela perda dos pais, também teve de dar um passo em frente. Mas o perfil do Stephen [Eustáquio] é natural», afiança o treinador, função que Vítor Bruno já perspetivou como sendo o futuro do médio. Por isso, a opinião manifestada no rescaldo do jogo de anteontem, com o Midtjylland, deve ser vista por esse prisma e não como uma crítica dirigida aos companheiros.

Candidato a Jogador do Ano no Canadá


«Temos de nos habituar a ser mais abertos, transparentes e frontais, embora no futebol nem sempre lidemos com isso da melhor maneira e, por vezes, ocultemos coisas que são evidentes», sustenta Caixinha. «O Stephen [Eustáquio] tem esse caráter quando lhe damos a oportunidade. Ser frontal não é dizer o que as pessoas querem ouvir, mas o que se sente e pensa naquele momento. Ele fala de maneira aberta, do coração, mas sem segundas intenções. É apenas e só uma expressão do que está a sentir», completa.

Peça-chave na caminhada do Canadá até ao quarto lugar na edição de 2024 da Copa América, Eustáquio está nomeado para o prémio de Jogador do Ano daquele país. O médio do FC Porto, que leva dois golos e duas assistências esta temporada, tem a concorrência de Moise Bombito, Maxime Crépeau, Jonathan David, Alphonso Davies, Alistair Johnston, Cyle Larin e Jacob Shaffelburg. O vencedor será conhecido a 20 de dezembro.

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