Celebração anual do portismo
O Dia do Clube, iniciativa anual do FC Porto realizada no Estádio do Dragão, contou este ano com a presença do presidente do clube, André Villas-Boas. O evento visa celebrar as conquistas europeias do FC Porto em 2004, quando o clube levantou a Liga dos Campeões em Gelsenkirchen e a Taça Intercontinental em Yokohama.
É um prazer enorme estar no Dia do Clube, o verdadeiro sentimento portista presente em todos. É uma iniciativa de saudar e que gira à volta do nosso amor pelo FC Porto. Espero que possam continuar a apoiar iniciativas como esta e outras novas oficiais, tornando-as mais recorrentes. Temos de trazer saudosismo, mas também construção do futuro e partilhas de histórias e vitórias sem igual, afirmou Villas-Boas.
O Estádio do Dragão como «casa de todos os portistas»
O Dia do Clube é uma celebração anual do portismo, organizada desde 2012 por uma equipa liderada por Paulo Santos, Paulo Bizarro e Bruno Sousa. Desde 2017 que o evento tem lugar no Estádio do Dragão, a «casa de todos os portistas», como referiu o presidente.
Não fosse nesta maravilhosa casa batizada Estádio do Dragão, diria que estávamos diante de uma nostálgica tertúlia à moda do Porto, feita por gente que pensa e quer o bem do FC Porto, gente que se dedica a viver e a sentir o FC Porto, transmitindo tudo de geração em geração. É um amor visceral que gritamos a alta voz. A isso se juntam diferentes recordações e memórias, dias e noites inesquecíveis que são trazidas à tona neste encontro. São coisas que fazem o ADN e a génese do FC Porto, afirmou Villas-Boas.
Antigos jogadores do FC Porto presentes
Entre os convidados ilustres presentes no Dia do Clube estavam antigos jogadores do FC Porto, como Jorge Costa, Pedro Mendes, Maniche, Ricardo Quaresma e Ricardo Fernandes.
Recordações da conquista da Liga dos Campeões em 2004
Villas-Boas recordou com saudade a época 2003/04, quando o FC Porto conquistou a Liga dos Campeões e a Taça Intercontinental. Nessa altura, o atual presidente do clube era olheiro da equipa principal, com o nome de código «Robsonzinho».
Passaram 20 anos sobre dois jogos que catapultaram o FC Porto para o grupo dos clubes mais titulados internacionalmente. O FC Porto é o clube português que mais troféus internacionais levantou e o maior representante do país. Passaram 20 anos de dois nomes que ficaram tatuados na pele do Dragão: Gelsenkirchen e Yokohama. 2004, que ano, que saudades, recordou Villas-Boas.
A união da equipa campeã da Liga dos Campeões
Villas-Boas destacou a união e confiança que existia naquela equipa, liderada por Jorge Nuno Pinto da Costa e treinada por José Mourinho.
Nessa equipa vivia-se um propósito bem vincado e uma confiança sem paralelo, com Jorge Nuno Pinto da Costa à cabeça, suportado pela mestria de um treinador português astuto e diferenciado como José Mourinho e por um conjunto de jogadores que recordamos com nostalgia e que faziam as delícias dos adeptos.
Nesse ano em que transitamos das Antas para o Dragão, as bancadas transbordavam fé azul e branca. A certeza e confiança na equipa era total e criou-se uma simbiose entre todos. Foi essa crença que nos fez chegar à final. Unidade e vitória foi a receita de 2004 e sempre será no futuro, concluiu Villas-Boas.