Pinto da Costa apresenta 'Azul até ao fim', novo livro sobre luta contra o cancro

  1. Pinto da Costa, de 86 anos, ex-presidente do FC Porto por 42 anos
  2. Livro 'Azul até ao fim' compila textos diários escritos nos últimos 3 anos sobre a luta contra um tumor na próstata
  3. Capa do livro mostra Pinto da Costa apoiado num caixão com a bandeira do FC Porto
  4. Pinto da Costa excluiu alguns ex-futebolistas e a direção liderada por André Villas-Boas do seu funeral
  5. Elogiou Fernando Madureira, ex-líder da claque Super Dragões, apesar de este estar em prisão preventiva

Obra compila textos diários nos últimos 3 anos


Pinto da Costa, o histórico ex-presidente do FC Porto, apresentou o seu novo livro "Azul até ao fim" na Alfândega do Porto, perante cerca de mil pessoas. A obra, editada pela Contraponto, estará à venda a partir de segunda-feira e compila diversos textos diários escritos nos últimos três anos, desde que Pinto da Costa soube que convivia com um tumor na próstata.

«Decidi escrever para me confortar»


É um grande choque e emoção [receber a notícia da doença]. Quem já passou por isso, sabe o que significa. Quem não passou, espero que nunca passe. A partir daí, as decisões que tomei foram do fundo do meu coração. Resolvi escrever para mim, porque era uma maneira de desabafar e me confortar, explicou o agora líder honorário do FC Porto, de 86 anos.

Capa chocou algumas pessoas


Pinto da Costa mostrou-se grato pelo seu percurso de vida, afirmando que o livro «está a ter uma boa aceitação» e que, «antes de ter saído, já está na segunda edição». O ex-presidente do clube portista disse ser da sua inteira autoria a capa do livro, na qual surge apoiado num caixão adornado com a bandeira do FC Porto, clube que conduziu ao longo de 15.355 dias, e entre todos os escalões, à conquista de 2.591 títulos em 21 modalidades - 69 dos quais no futebol sénior masculino, incluindo sete internacionais.


Sei que a capa chocou algumas pessoas. Tive de fazer uma nota prévia sobre essa escolha feita por mim para que as intenções da editora não fossem mal interpretadas, vincou Pinto da Costa, lembrando os 62 anos passados em vários cargos diretivos dos 'dragões'.

Quer funeral com "toda a gente vestida de azul"


Convicto de que a morte deve ser encarada «com naturalidade» em vez de «desgraça ou fatalidade», Pinto da Costa identificou na obra quem quer e não quer no seu funeral, excluindo, entre outros, os corpos sociais da direção liderada por André Villas-Boas, com quem perdeu nas eleições mais participadas da história do FC Porto, findando 42 anos e 15 mandatos seguidos na presidência do clube.


Não é porque lhes queira mal ou por corte de relações, mas sei que a presença de alguns daqueles que eu cito iria certamente criar incómodo naqueles que me conhecem. Por isso, escrevi e peço não quero ninguém de preto, em sinal de luto e tristeza. Quero toda a gente vestida de azul por três razões: é cor do céu, do manto de Nossa Senhora e do FC Porto, apontou.

Elogios a Fernando Madureira


Alguns ex-futebolistas do clube, como Hélton, Maniche, Eduardo Luís, António André ou António Sousa, também são descartados das cerimónias fúnebres por Pinto da Costa, ao contrário de um ciclo restrito de amigos, nos quais se inclui Fernando Madureira, ex-líder da claque Super Dragões, que está em prisão preventiva há nove meses, no âmbito da Operação Pretoriano, e Sandra Madureira, sua mulher e outra arguida desse processo.


A única coisa que qualquer pessoa consegue fazer sozinho é asneiras. Quem quiser construir algo de positivo, útil e importante para os outros tem de estar bem acompanhado. Houve pessoas que, infelizmente, não podem estar aqui, mas foram importantes para o FC Porto e para as suas vitórias. Refiro-me ao Fernando Madureira, observou Pinto da Costa.

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A relação complexa dos adeptos portugueses com a Seleção Nacional

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Maxi Araújo ganha confiança e espaço no Sporting

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Vangelis Pavlidis do Benfica regressa após jogo pela Grécia

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A estreia de João Pereira ao comando do Sporting: Taça de Portugal, Liga dos Campeões e «mês complicado»

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  2. O Sporting lidera a I Liga com 33 pontos e 11 vitórias seguidas, estando a uma de assinar o melhor arranque de sempre na prova
  3. Dezembro será um «mês complicado» para o Sporting, com cinco jogos e três fora de Alvalade
  4. O último jogo de 2022 será o dérbi com o Benfica a 29 de dezembro

Bilal Mazhar pode ser opção para o Estoril frente ao Benfica na Taça de Portugal

  1. Bilal Mazhar, avançado egípcio de 20 anos, já treinou e pode ser opção para o Estoril frente ao Benfica na Taça de Portugal
  2. Issiar Dramé, defesa-central, e Mamede, avançado, mantêm-se entregues ao departamento médico do Estoril
  3. José Fonte, antigo defesa-central do Sporting, acredita que o Sporting terá de vender Viktor Gyokeres num futuro próximo
  4. Gyokeres, avançado de 24 anos do Sporting, é um dos jogadores em maior destaque no campeonato português esta época, com 23 golos e 4 assistências em 18 jogos oficiais

Vinicius Zanocelo, peça-chave do Estoril

  1. Vinicius Zanocelo, médio brasileiro de 23 anos emprestado pelo Santos, é o único jogador do Estoril a ter jogado todos os jogos da Liga e da Taça de Portugal até ao momento
  2. Zanocelo atuou do início ao fim nas 11 primeiras jornadas da Liga e na eliminação da Taça de Portugal diante do Lus. Évora
  3. Na 2.ª metade da época passada, Zanocelo fez 15 jogos e marcou 1 golo pelo Estoril
  4. Ian Cathro, treinador do Estoril, considera Vinicius Zanocelo uma peça-chave da sua equipa

Romário elogia Raphinha: «Um dos melhores do mundo»

  1. Raphinha, avançado do Barcelona, é um dos melhores jogadores do mundo segundo Romário
  2. Raphinha representou o Sporting na época 2018/19, tendo-se destacado como uma das figuras da equipa que conquistou a Taça da Liga
  3. Desde que assinou pelo Barcelona no verão de 2022, Raphinha tem sido uma das principais figuras da equipa catalã
  4. Romário elogiou a qualidade de Raphinha e considerou-o como «um dos melhores do mundo» no futebol atual

Uma rivalidade que devia ser construtiva

  1. O autor considera que o nosso desporto, e muito particularmente o futebol, vive numa política de "filhos e enteados" que é uma vergonha para a verdade desportiva
  2. O autor acredita que os dois rivais do Minho, Vitória e Sporting de Braga, têm o dever de estarem na origem de uma mudança substancial deste estado de coisas
  3. O autor afirma que a responsabilidade pela falta de entendimento entre os dois clubes é exclusivamente do atual presidente do Sporting de Braga
  4. O autor interroga-se se será algum dia possível que os dois clubes se entendam de forma inteligente e construtiva em torno de um projeto de mudança do status quo