A sessão da 'Operação Pretoriano', marcada para a manhã desta sexta-feira, na qual iriam ser ouvidos Fernando Saul, Carlos Nunes 'Jamaica' e José Pereira, foi adiada devido à greve dos oficiais de justiça no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto.
Fernando e Sandra Madureira voltarão a tribunal na próxima segunda-feira depois de, na passada sexta-feira, as inquirições terem sido adiadas também devido à greve dos oficiais de justiça.
Direito legítimo à greve
Isto complica seriamente o trabalho da nossa defesa, mas os funcionários têm o direito de fazer greve. É legítimo, admitiu Cristiana Carvalho, advogada de Saul, em declarações aos jornalistas à saída do TIC, revelando que o interrogatório do seu cliente ainda não foi reagendado.
Acusação da Operação Pretoriano
Em causa está a designada Operação Pretoriano, cuja acusação do Ministério Público (MP) denuncia uma eventual tentativa de os Super Dragões «criarem um clima de intimidação e medo» numa Assembleia Geral (AG) do FC Porto, em 13 de novembro de 2023, na qual houve vários incidentes e agressões, para que fosse aprovada uma revisão estatutária «do interesse da direção» do clube, então liderado por Pinto da Costa.
Fernando Madureira é o único arguido em prisão preventiva, enquanto os restantes oito foram sendo libertados em diferentes fases, incluindo Sandra Madureira, Fernando Saul, Vítor Catão ou Hugo Carneiro, apelidado de 'Polaco' e igualmente com ligações à claque.