Memórias com polémicas
O histórico presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, está prestes a lançar o seu livro de memórias intitulado "Azul até ao fim". E nesta obra, o ex-dirigente não se coíbe de revelar quem gostaria de ver presente no seu funeral, bem como aqueles que espera que não marquem comparência.
Num dos excertos já divulgados, Pinto da Costa começa por deixar claro que não nutre "mal a ninguém", mas que, "porque tanto prejudicaram a paz" dos seus "últimos dias", não deseja que "alguém da atual Direção do clube" esteja presente na sua despedida final.
Jogadores "traidores"
O antigo presidente portista vai mais longe e estende essa exclusão a "nenhum dos ex-jogadores que sempre estiveram" consigo e o "traíram", nomeando expressamente Helton, Maniche, Eduardo Luís, André e Sousa.
Não quero mal a ninguém. Mas porque tanto prejudicaram a paz dos meus últimos dias não gostaria que lá estivesse alguém da atual Direção do clube. Nenhum dos ex-jogadores que sempre estiveram comigo e me traíram (por exemplo, Helton, Maniche, Eduardo Luís, André, Sousa), pode ler-se no livro.
Outros nomes "indesejados"
Pinto da Costa vai ainda mais longe na lista de pessoas indesejadas, referindo que "poderia acrescentar mais nomes, como Antero Henrique, Raul Costa, Joaquim Oliveira, Tiago Gouveia, Pedro Bragança", mas que não o faz porque está "certo de que não terão a 'lata' para lá ir".
Amigos e figuras de confiança
Por outro lado, o antigo líder dos dragões revela quem gostaria de ver no seu funeral, enumerando António Henriques, o padrinho da sua filha Joana, Pedro Pinho, Quintanilha, Fernando Póvoas, Luís Gonçalves, António Oliveira, Hugo Santos, Sandra Madureira, Fernando Madureira, Caetano e Marcos Polónia.
Pinto da Costa deixa claro que não pretende que o seu funeral seja "um evento de hipocrisia", desejando antes "uma reunião de amigos".