Em declarações à BBC Sport, antes do jogo desta quinta-feira entre o FC Porto e o Manchester United, a contar para a segunda jornada da Liga Europa, Diogo Costa abordou vários temas relacionados com o clube, a sua carreira e o próximo adversário.
O jovem guarda-redes portista mostrou-se confiante no desafio que se aproxima, afirmando que «para mim, é a melhor equipa de Inglaterra, um clube especial e que admiro desde miúdo. Isto é como um jogo de Liga dos Campeões, sabemos que vai ser um grande jogo. Precisamos de dar o nosso melhor para ganhar».
Ambição de continuar no FC Porto
Questionado sobre o facto de ainda não ter saído do FC Porto, clube onde aprendeu a jogar futebol, Diogo Costa foi perentório: «O que digo sempre é verdade: se nunca sair do FC Porto, o clube que amo e onde aprendi a jogar futebol, serei um homem feliz, mas todos sabemos o que é a vida de um jogador de futebol.»
O internacional português revelou ainda ter visto e aprendido muito com os exemplos de Vítor Baía e Iker Casillas. «Vi, aprendi e queria jogar ao nível do Baía e ganhar como ele, que é um grande ídolo. O Iker [Casillas] é uma grande lenda, aprendi todos os dias a treinar coisas técnicas com ele, mas acima de tudo foi a sua mentalidade. Quer sempre aprender. Ele costumava dizer: 'Tenho bem mais de 30 anos, mas continuo a aprender coisas'. O melhor conselho que ele nos dava era que, independentemente da idade, continuássemos a aprender coisas, aproveitássemos, continuássemos a aprender e tentássemos ser melhores todos os dias.»
Ambição de conquistar títulos
Sobre os treinadores Villas-Boas e Vítor Bruno, Diogo Costa elogiou o seu conhecimento da história do clube e a sua ambição de «continuar a trazer títulos e dar todas as condições para que os jogadores tenham sucesso». «Estamos a trabalhar todos os dias para ganhar títulos. Somos uma equipa grande e temos de ser ambiciosos. Acreditamos que podemos ganhar todos os títulos que estamos a disputar», afirmou.
Ambição de melhorar constantemente
Por fim, o guarda-redes do FC Porto abordou a sua capacidade de defender penáltis, revelando que «claro que vê vídeos dos jogadores que vão marcar os penáltis» e que «no final é o instinto que me vai fazer decidir naquele momento». No entanto, Diogo Costa deixou claro que não quer «apenas defender penáltis» e que ambiciona «ir buscar [a bola nos] os cruzamentos» e «fazer a diferença em todos os jogos». «Acho que tenho muitas coisas para aprender e que devo continuar a aprender. Não quero pensar que sou um guarda-redes muito bom, por isso estou sempre a tentar melhorar as minhas capacidades. É esse o tipo de pessoa que sou, quero trabalhar, aprender e eventualmente ganhar», concluiu.
