Contratualmente desligado do FC Porto desde agosto, Francisco J. Marques voltou à rede social "X" para abordar o recém-lançado Portal da Transparência do clube. O antigo diretor de comunicação dos dragões considera «uma excelente iniciativa», mas «se for prestada informação correta e devida». «Se assim não for serve para atirar areia para os olhos e fazer propaganda», sustenta.
Na base da opinião de J. Marques está a «omissão dos salários dos elementos da Comissão Executiva» da SAD, nomeadamente de João Borges, José Luís Andrade e Tiago Madureira, também vice-presidentes do clube. «Assim é fácil dizer que se diminuiu o gasto em salários, mas apenas porque se recorreu a um expediente de mudar os nomes dos cargos. Só tornando públicos os salários dos elementos da Comissão Executiva, que são profissionais, que exercem a tempo inteiro, haverá transparência», argumenta.
Francisco J. Marques considera mesmo que, «se calhar, publicar os salários de toda a Comissão Executiva até joga a favor da direção». «Não o fazer é um erro. E só nessa circunstância será possível fazer a comparação entre o novo e o velho poder», alega.
Contactado por O JOGO, o FC Porto optou por não tomar qualquer posição sobre o tema nesta fase.