Novo modelo da UEFA tornará jogos mais interessantes

  1. A UEFA injetou mil milhões de euros em prémios nas competições europeias
  2. O novo modelo da UEFA torna os jogos mais incertos e imprevisíveis
  3. A diferença entre os clubes europeus é grande, com o trio habitual a dominar o campeonato português

Injeção de dinheiro nos clubes mais ricos


Apesar da fatia principal dos mil milhões de euros injetados em prémios nas competições europeias, a partir desta temporada, ter como destino mais do que provável os bolsos dos clubes mais ricos – «fórmula encontrada pela UEFA para retardar a americanização subjacente à Superliga Europeia» – parece evidente que este «face lifting» do modelo competitivo torna os jogos mais interessantes, prolongando até ao fim a incerteza quanto aos clubes que se apuram para a fase seguinte, e aqueles que dão por terminada a sua prestação.


«Nada é pior para o negócio do Desporto do que a previsibilidade quanto ao vencedor.» Aliás, os norte-americanos perceberam isso muito bem e baseiam o sucesso das suas competições profissionais (feitas à medida de uma cultura desportiva diferente da nossa) na credibilidade das provas, quer no que respeita ao doping, quer no que concerne à arbitragem e no equilíbrio entre competidores, garantido pela prática de tetos salariais e de uma enraizada e bem aceite política de «draft», em que, grosso modo, a pior equipa escolhe o melhor jogador.

Falta de equilíbrio no futebol europeu


Por cá, as diferenças entre uns e os outros continuam a ser grandes, e mesmo em termos europeus, a nível Champions, não é difícil adivinhar, ao dia de hoje, os dez clubes de onde sairão os oito que terão acesso aos quartos-de-final, assim como em Portugal sabe-se de antemão que o campeão nacional sairá do trio do costume.


Enquanto isso, na NBA, nos últimos seis anos houve seis vencedores diferentes, e na NFL nos últimos dez anos houve sete vencedores diferentes.

Jogos de grande cartaz em Portugal


Mas regressemos aos sorteios de quinta e sexta, que nos propõem grandes jogos em território nacional – Manchester United, no Dragão, Barcelona e Atlético de Madrid, na Luz, ou Manchester City e Arsenal, em Alvalade – e vão permitir-nos, disputados os oitos jogos e uma vez que a classificação é feita entre os 36 participantes, ter uma ideia mais precisa do que valemos no atual contexto europeu.


E por falar em contexto europeu, onde Portugal se tem afundado no últimos anos, muito em função de nunca ter conseguido meter nenhum clube na fase de grupos da Liga Conferência, devemos saudar o Vitória Sport Clube, que nos deixa água na boca, depois da forma enfática como despachou a oposição, e desejar que consiga os pontos-UEFA que tanta falta nos têm feito.

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