O regresso de um talismã
Fábio Vieira, médio português de 24 anos, regressa ao FC Porto, o clube do seu coração, por empréstimo do Arsenal. O jogador, natural de Argoncilhe, começou a jogar futebol no clube da sua terra natal aos 5 ou 6 anos, como recorda com o seu característico sotaque nortenho: «Eu comecei a jogar futebol lá no clube da minha terra, no Argoncilhe, com 5 ou 6 anos».
Formado nos dragões, Fábio Vieira conquistou o título nacional em 2022, antes de se transferir para o Arsenal no verão desse ano por 35 milhões de euros. Agora, regressa ao seu clube de origem, onde espera voltar a brilhar.
Protagonismo perdido no Arsenal
Fábio Vieira até começou por convencer o treinador Mikel Arteta no Emirates Stadium, acumulando 33 jogos na época de estreia em Inglaterra. No entanto, na segunda temporada, perdeu protagonismo, jogando apenas por 16 vezes. Na presente época, não soma qualquer minuto pela equipa londrina.
Segundo revela Fabrizio Romano, jornalista italiano especialista em questões relacionadas com o mercado de transferências, o empréstimo de Fábio Vieira inclui uma cláusula de penalização caso o médio não participe em pelo menos 50% dos jogos dos dragões na época 2024/25. «Quer isto dizer que a direção liderada por André Villas-Boas terá de pagar um montante, não revelado mas previamente definido, se Fábio Vieira não for utilizado por Vítor Bruno em metade do total de jogos disputados pelo FC Porto na época 2024/25», explica o jornalista.
O contexto ideal para Fábio Vieira
O regresso do criativo Fábio Vieira coincide com o primeiro mês competitivo do FC Porto à moda de Vítor Bruno, treinador que era adjunto quando o canhoto irrompeu na equipa principal e hoje está a limar uma forma de jogar que concede maiores veleidades ao jogo interior, às combinações curtas pelo centro do campo e a ter gente próxima, entre linhas, a inventar ligações. Parece ser o contexto predileto para sobressaírem as características do jogador que, na brincadeira, já se apelidou de «o gajo de Argoncilhe mais sóbrio de sempre».
