A polémica no jogo entre o FC Porto e o Arouca tem dividido a opinião pública e gerado intensos debates. No centro da controvérsia está a decisão do árbitro Miguel Nogueira de anular uma grande penalidade assinalada a favor do FC Porto, após contactar a equipa de videoarbitragem via telefone. Esta decisão levou o FC Porto a pedir a anulação do jogo por 'má conduta da arbitragem'. José Fernando Rio, ex-candidato à presidência do clube, concorda com essa posição, argumentando que a opinião pública está a ser manipulada desde o final do jogo.
Para Rio, a questão vai além do resultado do jogo em si. Ele acredita que as regras devem ser cumpridas rigorosamente para evitar que decisões sejam tomadas de forma subjetiva. Segundo ele, 'não vamos confundir as pessoas e dizer que mais vale ser uma decisão tomada de forma pouco ortodoxa, porque o que interessa é a verdade final, não é assim. Há regras para se cumprir, senão entramos no reino da subjetividade e cada uma decide à sua maneira'.
Além disso, Rio destaca o impacto negativo que erros de arbitragem têm sobre a credibilidade do VAR. Ele menciona o caso do golo validado a Paulinho no jogo Casa Pia-Sporting, onde houve um erro na colocação das linhas de fora de jogo. Para Rio, esse incidente resultou na perda de credibilidade do VAR, afetando não apenas o jogo em questão, mas também o futebol português como um todo. 'A imagem é sempre má para o futebol português. Desde que vimos um fora de jogo mal assinalado, com linhas mal colocadas no jogo do Sporting, o VAR perdeu toda a credibilidade', enfatiza.
A polémica em torno deste jogo levanta questões importantes sobre a integridade e a credibilidade da arbitragem no futebol português. É essencial que sejam tomadas medidas para garantir que as regras sejam aplicadas corretamente e que o VAR recupere a confiança perdida. Afinal, o futebol é um jogo de emoções, mas também deve ser um jogo de justiça e imparcialidade.