Risco de saída a preço de saldo
À medida que se aproxima o final do prazo para os clubes exercerem a cláusula de rescisão de 30 milhões de euros de Francisco Conceição, o futuro do jovem extremo do FC Porto permanece incerto. Segundo apurou o jornal A BOLA, até ao momento não chegou qualquer proposta formal à SAD portista pelo jogador, mas o risco de uma saída a preço de saldo é real.
A cláusula de 30 milhões de euros, que representa um desconto de 15 milhões em relação ao valor mais elevado do passe de Francisco Conceição, está válida apenas até segunda-feira, 15 de julho. Depois dessa data, o valor volta aos 45 milhões de euros, o que torna a sua contratação mais dispendiosa para os eventuais interessados.
Interesse de clubes europeus
Nos últimos meses, vários clubes europeus de topo, como o Leipzig, Chelsea, Bayern Munique e Borussia Dortmund, têm demonstrado interesse no perfil do jovem extremo, que valorizou-se ainda mais após uma boa participação no Campeonato Europeu pela seleção portuguesa. Francisco Conceição marcou um golo decisivo na vitória por 2-1 sobre a Chéquia e assumiu a titularidade na derrota por 2-0 frente à Geórgia, tendo ainda sido utilizado como suplente nos jogos contra a Eslovénia e a França, que eliminou Portugal nos quartos de final.
«O processo de negociação está a ser conduzido pelo empresário Jorge Mendes, que informou a SAD do FC Porto sobre o interesse de vários clubes, incluindo o Leipzig», revelou uma fonte ligada ao processo.
Porto quer manter jovem promessa
No entanto, a administração liderada por André Villas-Boas não está disposta a vender um ativo tão valioso por apenas 30 milhões de euros, muito menos pelos 45 milhões da cláusula, considerando que Francisco Conceição é «um dos jogadores mais promissores do plantel», segundo declarações de fonte próxima do clube.
O extremo assinou contrato com o FC Porto até 2019, depois de ter estado cedido pelo Ajax, clube com o qual tinha uma percentagem do passe. Ao chegar aos dragões, Francisco Conceição viu o seu salário reduzir em 61,7% em relação ao que auferia nos Países Baixos.