Confirmado pelo presidente
O ciclo de Pepe no FC Porto está perto do fim. Em entrevista exclusiva ao canal NOW, o presidente dos dragões, André Villas-Boas, confirmou que o internacional português não fará parte do plantel da equipa na próxima temporada.
O que transmiti ao Pepe, de certa forma, e que é de bom senso comum, é que todo o seu futuro está intimamente ligado ao FC Porto, seja do ponto de vista apenas emocional, ou seja até do ponto de vista profissional. Sobre a sua continuidade, enquanto jogador do FC Porto, isso não irá acontecer, explicou Villas-Boas.
Razões da saída
O dirigente portista revelou que as razões para a saída de Pepe foram «bem explicadas» ao capitão dos azuis e brancos. Foram-lhe bem explicadas as razões pelas quais, infelizmente, não poderá acontecer. No entanto, temos o máximo de respeito pela sua carreira, sublinhou.
De acordo com Villas-Boas, a redução da massa salarial do clube foi um dos fatores determinantes na decisão de não renovar com o defesa central de 41 anos. Há um caminho diferente e há também uma preocupação, de certa forma, do novo FC Porto em reduzir a massa salarial e os custos. Isto foi claramente explicado ao Pepe e ele entendeu assim, afirmou.
Portas abertas para Pepe
Ainda assim, o presidente do FC Porto garantiu que as «portas do FC Porto estarão sempre abertas» para Pepe, deixando em aberto a possibilidade de o lendário jogador permanecer no clube, mas em outras funções que não a de futebolista.
Irá tomar a decisão que entender relativamente à sua carreira e as portas do FC Porto estarão sempre abertas para ele, assegurou Villas-Boas.
Mudanças no clube
A saída de Pepe do FC Porto deverá acompanhar a de Sérgio Conceição, que também não continuará como treinador da equipa na próxima temporada. O central terá uma reunião com o novo presidente para discutir o seu futuro.
Villas-Boas abordou ainda a necessidade de o FC Porto gerar receitas através da venda de alguns dos principais ativos do clube. O dirigente lembrou o histórico de exportação do mercado português, referindo que os azuis e brancos podem ser «assediados» nesse sentido.