Vítor Baía, antigo vice-presidente e administrador da SAD do FC Porto, veio este domingo desmentir as notícias sobre uma alegada dívida de 50 mil euros que teria deixado para trás ao clube.
Em comunicado enviado à imprensa, Baía afirma que «continua a perseguição geral aos anteriores membros do conselho de administração do FC Porto, com particular incidência» na sua pessoa. O ex-guarda-redes nega veementemente as acusações.
Alegada dívida de 50 mil euros
«Não deixei qualquer cartão de crédito com passivo, muito menos da absurda quantia de € 50.000,00; Nunca Jorge Nuno Pinto da Costa assumiu qualquer dívida minha ou fez qualquer encontro de contas», esclarece Vítor Baía.
O antigo administrador garante também que «nunca tive quaisquer problemas fiscais, muito menos 'vários'» e que «nunca o Estado ordenou qualquer penhora a ordenados ou prémios» que tivesse direito a receber.
Outras alegações desmentidas
Relativamente à alegação de que teria custeado «qualquer festa ou batizado» com o cartão de crédito do clube, Baía considera tratar-se de uma «alusão, para além de perfeitamente ridícula e infeliz, feita por alguém que não percebe sequer como funciona um cartão bancário».
O ex-vice-presidente da SAD do FC Porto nega também que a «gratificação 'de mais de € 280.000,00'» lhe tenha sido «arrestada ou penhorada». Pelo contrário, afirma que «foi recebida por todos os anteriores administradores mas não por mim, pelo que permanece em dívida e terá que me ser paga até ao final do corrente mês de junho, caso contrário será judicialmente cobrada».
Por fim, Baía garante que «nunca declarei qualquer vencimento que não o real» e que «o saldo do meu cartão sempre foi o mesmo e igual ao dos restantes administradores, não existindo qualquer obrigação assumida ou a assumir pelo clube».